12 de fevereiro de 2010

Modos Gregos :: Surgimento, Conceitos e Aplicações

Boa Tarde Pessoal!!!
Enfim um post para encerrar o todo o assunto relacionado à Modos Gregos, nesse post contaremos, um pouco do surgimento dos modos, como surgiu, por que surgiu, onde é usado, como é usado...
Enfim, como diz no título veremos todas as suas aplicações surgimento e conceito...

 

História

Historicamente, os modos eram usados especialmente na música litúrgica da Idade Média, sendo que poderíamos também classificá-los como modos "litúrgicos" ou "eclesiásticos". Existem historiadores que preferem ainda nomeá-los como "modos gregorianos", por terem sido organizados, também, pelo papa Gregório I, quando este se preocupou em organizar a música na liturgia de sua época. No final da Idade Média a maioria dos músicos foi dando notória preferência aos modos nio e eólio que posteriormente ficaram populares como Escala Maior e Escala menor. Os demais modos ficaram restritos a poucos casos, mas ainda são observados em diversos gêneros musicais. O sétimo modo, o lócrio foi criado pelos teóricos da música para completar o ciclo, mas é de raríssima utilização e pouca aplicabilidade prática. De fato, o modo lócrio existe como padrão intervalar, mas não como modo efetivamente, visto que a ausência da quinta justa impede que haja sensação de repouso na tríade sobre a nota fundamental. Por outro lado, tanto a música erudita quanto a música popular do século XX (marcadamente o jazz) acolheram o uso da quarta aumentada (ou quinta diminuta), pois a tensão proporcionada pela dissonância pode ser aproveitada com finalidades expressivas.

 


Fundamentação

Os modos baseiam-se atualmente na escala temperada ocidental, mas inicialmente eram as únicas possibilidades para a execução de determinados sons. Desde a antiga Grécia os modos já se utilizavam caracterizando a espécie de música que seria executada. Os modos, bem definidos então, eram aplicáveis de acordo com a situação, por exemplo: se a música remetia ao culto de um determinado deus deveria ser em determinado modo, e assim para cada evento que envolvesse música. Com o temperamento da escala e a estipulação de uma afinação padrão, os modos perderam gradativamente sua importância visto que a escala cromática englobava a todos e harmonicamente foi possível classificá-los dentro dos conceitos "maior e menor". O uso de frequências determinadas possibilitou o desenvolvimento das melodias na música juntamente com a harmonia e, com isto, na atualidade, os modos facilitam a compreensão do campo harmônico e sua caracterização, mas não possuem mais funções individuais. O fato de não mais estabelecermos diferença entre bemol e sustenido na escala cromática veio a restringir ainda mais o emprego de modos na música, senão como elemento teórico. Os modos podem ser entendidos com extensão da escala natural de dó maior. As notas dó ré mi fá sol lá si fazem parte de dó jônico. Se aplicarmos essas mesmas notas transformando a tônica em ré, teremos ré mi fá sol lá si dó, um ré menor dórico. Em mi menor temos mi fá sol lá si dó ré mi, um mi menor frígio, e assim por diante.

 


Os modos

Nada mais são que uma série de sons melódicos pré-definida. Ao todo são 7, mais 7 variações destes.

 


Compreendendo

Partimos da escala padrão diatônica (a que se forma pelas notas sem acidentes) dó - ré - mi - fá - sol - lá - si, e sobre cada uma destas notas criamos uma nova escala diatônica. Quando fazemos isto, a relação dos tons é alterada, consequentemente todo o campo harmônico também muda, visto que, ao estabelecer uma nota como a inicial, estabelece-se a tônica da nova escala. Para ser mais claro, na escala musical temos funções que classificamos como graus para cada uma das notas, de acordo com sua posição acerca da primeira. Portanto, (nota por nota) sendo os graus: tônica, super-tônica, mediante, sub-dominante, dominante, super-dominante e sensível (para, por exemplo: dó - ré - mi - fá - sol - lá e si), o que mudamos no sistema modal é esta função de cada uma, criando uma nova relação entre os graus e notas. Tudo isso deve-se unicamente por estabelecermos uma nova tônica mantendo os intervalos.

 

Aplicabilidade

Para aplicarmos os modos praticamente, devemos ter conhecimento sobre harmonia para compreender os encadeamentos harmônicos que cada escala modal propõe. Na realidade, é muito simples: se, por exemplo, tocamos uma música na tonalidade de dó maior, cuja tônica (estabelecemos) é o sol, estamos trabalhando com o modo "sol mixolídio" (muito usado em músicas nordestinas). Se, harmonicamente, em uma música cujo tom está em dó maior, surge um acorde de ré maior, estamos no modo "dó lídio". Conhecer os modos facilita a interpretação e composição musical, desde que tenhamos bem óbvia a questão da harmonia.

Aeeee!!! Finalmente damos por encerrado todo o assunto relacionado aos Modos, esperam que tenham gostado, e que de alguma forma, isso lhe sirvam para acrescentar em suas vidas musicais...
Carnaval chegando, ouçam muito ROCK para não se contaminarem com os axés, funks, pagodes e afins!!!
Um abraço!!!

ROCK!!!




2 comentários:

  1. ai pode cre cara vc solucionou um problemao q me ajudou pa caranba e vc s nao parede postar essas dicas q podem ajudar muitos musicos como eu obrigado add eu no su msn elias_giuitarrista@hotmail.com

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  2. fala elias!!!

    opa!! fico feliz em ter ajudado vc!!
    não vou parar de postar não gostyo muito disso!!!
    valeu aee acesse sempre comente sempre
    abraço velho

    ta add lá ja!

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