7 de novembro de 2016

Dicas Rápidas :: Efeitos Digitais & Analógicos


Salve, Salve meus amigos!!!

Como vão todos vocês??

Assunto polêmico hoje hen!!! Já escrevi sobre esse tema uns bons anos atrás, porém resolvi escrever novamente, o tempo passa e o mercado muda, novas tecnologias, novos equipamentos e lógico... Novas experiências! Então nosso conceito muda um pouco também com o passar do tempo e com o uso de novos artefatos em nossos pedalboards!





Deixo claro que não sou nenhum engenheiro ou técnico em elétrica para falar de todas as concepções técnicas desses equipamentos, temos aqui a opinião de um guitarrista, que pesquisa e estuda o assunto, até entendo alguns circuítos, porém aqui vou dar prioridade para a questão musical do assunto!

Vejam no título... "efeitos" e não pedais ou pedaleiras! Vejo isso como algo determinante, as coisas mudaram muito, efeitos digitais não se restringe apenas as enormes pedaleiras que usamos nas gigs!

Importante entender o que seria um efeito digital e analógico... O circuíto digital permite que você armazene programações em sua memória, podendo tais programações abranger mais de um preset e até mesmo trabalhar efeitos variados, nisso se encaixa as pedaleiras, então vemos que as pedaleiras são apenas um "capítulo" de toda essa questão de efeitos e recursos digitais!

Há muita latinha da Boss aí que tu bate no peito se orgulhando de usar só equipos analógicos e que na verdade, na real condição da palavra são efeitos digitais, as vezes seu set é 70% digital e você nem sabe!!! rsss...

Digo isso por que há muita divergência de ideias e informações, de fato é um assunto muito complexo que exige um conhecimento aprofundado em outras áreas, por isso ocorre muitos dizeres e muitos mitos!

Aquela velha concepção de que os analógicos são infinitamente superiores aos digitais deve ser reavaliada por que a coisa não é bem por ai!

Tecnologia, softwares, programações... essas coisas evoluem de forma muito rápida, precisamos sempre estar nos renovando, sempre pesquisando, atentos as novidades! Temos informações de sobra, não custa nada separar umas horinhas do seu dia para fazer uma boa pesquisa e se manter antenado!

Muita coisa mudou, não podemos continuar com o mesmo conceito da década de 90, pois nem mais assim as pedaleiras são elaboradas, o digital vem comendo solto, ultrapassou os conceitos de pedais, está nos computadores, nos celulares e nos amplis... isso falarei mais à frente!

De fato o mundo digital é bem mais prático em inúmeras situações, alguns pedais conseguem ter interação com smartphones e você consegue trabalhar os efeitos do seu pedal através do seu celular!

Em estúdio as vantagens se multiplicam! Sim... Eu também já fui um desses caras que batia no peito e dizia que nada substitui o som fervendo das válvulas! Porém hoje me mantenho antenado, esperto para não cair em um conceito antigo e não falar nenhuma abobrinha por ai!

Ainda sou muito adepto das dos amplis valvulados, é minha preferência.... Só não sei até quando... um coisa são os pedais e funções deles no seu set, eles nunca "definirão" o seu timbre, por isso até acho acho essa discussão de pedais uma tremenda idiotice, de fato temos que pensar um pouco além disso e entender a ideia do conceito de efeitos seja ele digital ou não!

O que dizer do Fractal e do Kemper Profling Amp?? Chegaram a conferir alguma coisa? São sistemas digitais de amplificação! Talvez sejam a última novidade do universo tecnológico da música! De fato só poderei opinar com propriedade quando eu tiver os equipamentos aqui em casa e puder tirar o real conceito sobre!

Porém são novidades no mercado, ainda muito inacessíveis aos músicos brasileiros! Sei que o Fractal dispensa o uso do amp, você consegue configurar todos seus efeitos e mandar direto para o P.A. O Kemper através do seu sistema copia qualquer amp ou efeito, apenas precisa colocar o amp desejado pra rolar e selecionar o Store do Kemper! Simples e tentador!

Não usei nenhum ainda, sei de muita gente que está usando e falando que os trecos são bons mesmo! Eu uso o Peavey 6505+, baita amp... mas numa dessa se eu puder ter esse amp e mais uns duzentos em uma memória dentro de um equipamento mais portátil, que me garante a mesma qualidade dos amps valvulados... por que não né!?

O sistema do Kemper me parece mais simples de entender, até onde consegui extrair informações ele funciona como um simulador comum,que lê as frequências dos outros amps e através de equalizações armazena isso em sua memória! Alguém aí tem uma informação diferente? Deixa nos comentários aí, por favor!

Essa tecnologia já é usada nas aclamadas POD da Line6 e alguns modelos da Boss, Digitech entre outras! Como esses caras ao desenvolver uma HD 500X, conseguem extrair o som de um Marshall? Simples!!! Há engenheiros de áudio trabalhando nisso, e trabalham em cima das frequências, estudam o amp e suas sonoridades e depois transformam isso em uma determinante que será um cálculo de frequências, salvo em uma memória! Até onde pude entender é exatamente esse o processo do Kemper!!!Sinistro não!!!

No meu ponto de vista tento extrair o máximo de qualidade em tudo o que uso! Obviamente se houvesse condições eu teria aqui uns cinco cabeçotes um Kemper e um Fractal e iria ver qual é a da coisa! Já não entro muito nessa infantilidade de ficar dizendo que prefiro isso ou aquilo, se a somatória é possível.. por que não né? Ou seja... Há coisas que uso no modo analógico, outros digitais! Acho que hoje em dia só meus drives são analógicos, por que sou bem fresco com distorções, chorus, delay, reverb, outras modulações... tudo digital... principalmente modulações e delays que são efeitos que envolvem a cópia do seu sinal, prefiro que isso seja digitalmente bem reproduzido, já que o sistema do circuíto digital permite você trabalhar o exato do exato da matemática do assunto!

Há modulações e delays analógicos de extrema qualidade e com uma dinâmica impressionante e há um público fiel para isso... Simples questão de preferência! Seu gosto musical também influencia muito! Não abro mão da facilidade de um delay digital com a eficácia do tap tempo por exemplo! Até aonde as coisas vão? Já tive inúmeras pedaleiras e pedais, troquei de camisa inúmeras vezes, hoje prefiro dizer que uso um sistema de pedais individuais com equipamentos digitais e analógicos desempenhando suas funções lado à lado! O amanhã é amanhã! Não me surpreenderia daqui uns anos se eu optasse por um sistema 100% digital, mantendo a qualidade dos efeitos e ganhando em possibilidades e facilidades!!!!

Valeeeeu!!!



ROCK!!!

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