Olá Pessoal! Tudo bem como vocês?
Então vamos com mais uma entrevista!!! Sem precisar de muitas apresentações, um cara muito conhecido no cenário musical e "guitarrístico" nacional! Carlos Tomati, marca presença aqui no Guitar Tech!!!
Sempre admirei o estilo do Tomati, por abranger vários segmentos musicais, fazendo desses recursos sempre a mais bela música, fiquei feliz quando ele topou realizar a entrevista, até por que fazia um tempão que não entrevistava um guitarrista brasileiro! O que é muito legal, pois entrevistar caras como o Tomati, cheio de novas ideias, projetos e ambições sempre incentiva novos talentos e aproxima fãs de ídolos!
O bate-papo foi bem animado e descontraído! Na entrevista conversamos sobre o início de carreira, conceitos importantes para ser um bom músico, equipamento, internet e redes sociais na vida do músico profissional e muito mais!
Enfim... Cada entrevista é um novo aprendizado!!! Uma leitura indispensável para quem gosta de estar sempre progredindo e aprendendo coisas novas!
Ao Tomati fica aqui meu muito obrigado pela atenção e simpatia ao responder para o Guitar Tech! Muito obrigado e muita sorte em seus novos projetos!!!!
1-) Primeiramente conte um pouco sobre seu início na
música. Quais eram suas influências e quais os principais desafios da época?
Quando
era bem pequeno tinha um piano em casa, mas acho que comecei tocando bateria de
panelas na cozinha da minha mãe. Eu tinha uns cinco anos, meus pais eram
separados, minha mãe saia pra trabalhar e eu ficava em casa sozinho ouvindo
rádio. Montava uma bateria de panelas e ficava acompanhando as músicas do
rádio. Queria aprender bateria, mas os instrumentos eram caros, então, para ter
certeza que eu queria aprender bateria, minha mãe me levou em uma escola de
bateria onde o professor não me deixava pegar nas baquetas para tocar, eu
ficava fazendo exercícios nos pedais do bumbo e chimbau enquanto o professor
saía para tomar café e voltava no final da aula. Depois de duas aulas eu disse
para minha mãe que bateria era chato e que eu queria tocar, mas o professor não
deixava. Saí da escola de bateria e fiquei sabendo que meus primos estudavam
violão, quando peguei o violão senti que tinha facilidade para fazer as
posições no braço e comecei a ter aulas com o professor deles. Era o mesmo
professor do meu pai, então fiquei com o professor e o violão dele. Na época a
musica brasileira era maravilhosa tanto harmonicamente como poeticamente e
todas as músicas estavam em revistinhas nas bancas de jornal e essa foi minha
grande escola. Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Chico Buarque de Holanda,
Caetano, Gilberto Gil, Elis Regina, Milton Nascimento, Dorival Caymmi, Rita
Lee, Marina Lima, Guilherme Arantes, entre muitos outros. Nessa mesma época eu
ouvia música gringa nas novelas, música clássica nos desenhos animados e jazz instrumental
na TV aberta. Ouvia com os ouvidos bem atentos e fui pego. Kkkk
2-) Em qual momento da sua vida percebeu que a
música seria seu meio de sobrevivência e quais as medidas adotadas para
construir uma carreira sólida?
Eu
nunca pensei nisso, mas quando me chamavam pra tocar nos churrascos da família dizendo
que eu tocava muito bem e eu não estava muito interessado em tocar eu
perguntava, - O que eu vou ganhar se eu tocar? Acho que aí, com uns onze, doze
anos de idade, já sabia que poderia ganhar alguma coisa com isso.
3-) Na sua opinião, quais os fatores indispensáveis
para seu um bom músico/ guitarrista?
O
maior fator para se tornar um bom músico é ser um bom ouvinte. Desenvolver o
ouvido. Decorar as músicas. (Tocar "de cor". De Coração) Depois, com
um instrumento, você poderá tocar os sons que estão na sua cabeça e no seu
coração.
Saber
ler e escrever (música) também ajuda.
4-) Algum projeto, lançamento ou parceria musical
que gostaria de mencionar?
Agora
com mais tempo, fora da loucura da TV, tenho me dedicado ao despertar de novos
talentos compartilhando meus conhecimentos em várias escolas e fazendo Master
Classes por aí. Estou muito feliz porque tenho alunos que estudam e estão
evoluindo rápido. Vejo um futuro legal pra eles. E assim, vou deixando meu legado.
Tem
o GUITAR FU510N www.guitarfusion.com.br,
que esta em fase final. Aproveitem! Com vários vídeos alguns demonstrando como
achar as sonoridades dos modos gregos, alguns com as regulagens de alguns
efeitos e vários outros com meus Licks e vídeos tocando por aí. Custa R$25,00
por mês, e parece que esse valor atualmente é uma fortuna porque não tem muitos
assinantes, como não consigo pagar para continuar fazendo com a qualidade de
vídeo que quero, bilíngue etc.. E em dois anos não apareceu nenhum patrocinador
interessado em apoiar o site. Ou ele será transformado em um site de vídeos apenas,
sem aulas, ou vai acabar... Infelizmente.
Tem
aquela novela da minha guitarra, a “Tomatinha”, que uma marca iria fazer e
depois não quis renovar o contrato, acabou com a expectativa da galera de ter
uma guitarra moderna Brazuca, porque ainda preferem importar imitações baratas
dos modelos tradicionais, Strat, Les Paul, Tele, Jem, Prs etc.. do que investir
em um modelo original. Enfim.. Deu uma brochada embora ainda tenham algumas
marcas interessadas.
Tenho
alguns projetos em andamento, mas não gosto de adiantar nada enquanto estão em
andamento, prefiro divulgar quando concretizados, ainda tenho muito trabalho
pela frente.
Um
deles acaba de estrear, o canal “LiveStreaming” de Música chamado “Vinil Review”,
com super músicos fazendo resenhas sobre os discos que influenciaram a vida
deles além de Pocket Shows e Workshops "Ao Vivo" pra galera assistir
em casa com os amigos. Tem pagina no Face e site: vinilreview.com.br
Também
estou finalizando a entrevista que fiz com Mike Stern, graças à amigos e fãs
que ajudaram assinando o GUITAR FU510N e despertando o interesse de uma
produtora para dar continuidade à série. Confiram os nomes nos créditos.
Foi
muito legal e em breve estará na rede.
Continuo
tocando com minhas bandas, com o Power Trio, com a cantora
Michelle Spinelli, tocando minhas composições, Jazz, Fusion, Musica
Brasileira, Bossa Nova, Rock'n Roll, dentro e fora do país. Contato para shows email@tomati.com.br
São
muitos projetos lindos, mas o momento do país é muito ingrato para
investidores, sabendo disso, o importante é continuar estudando e projetando um
futuro melhor para todos, quando melhorar, “é nóise”!
Me
desejem sorte.
Obrigado
por perguntar.
5-) Atualmente em termos musicais, o que tem
estudado e escutado?
Escuto
e estudo as mesmas coisas de sempre, boa música, bons músicos. Procuro sempre
estudar as referências dos mestres dos mestres, só assim é possível reconhecer
a influência da música do passado no estilo contemporâneo. De onde veio a
inspiração de John Coltrane? Quem ele ouvia para chegar onde chegou e
desenvolver seu estilo? Como ele fez isso? É isso que eu estudo. Música
Erudita, Jazz, Música Brasileira, Jazz Brasileiro, Brasileira Erudita, nem
sempre tocando as obras, mas "ouvindo" atentamente. É isso que gosto
de fazer, ouvir. Depois de um tempo tudo você ouve se manifesta naturalmente,
como as gírias da galera com quem você anda. Da mesma maneira que você aprende
a falar, repetindo o que as pessoas ficam buzinando na sua orelha. -
"Fala, mamãe! Ma mãe". Um dia, de tanto escutar, você fala. A música
é como uma nova língua, você ouve, repete, aprende as palavras (frases-licks) e
depois expressa suas próprias ideias com elas.
Uma
viagem longa de carro é ideal para se ouvir quatro horas de música ou
exercícios, ou no trânsito. No trânsito em São Paulo está mais fácil. Kkkk
O
tempo é relativo com a música. Com ela você perde a hora. O tempo para.
6-) Outro fator muito ocorrente dos anos atuais são
as mídias alternativas de divulgação (youtube, redes sociais) De uma certa
forma tais fatores democratizaram o acesso a arte e aos veículos de
comunicação, porém muita gente parece não saber fazer o uso correto desses
meios, na sua opinião qual a melhor forma de um músico profissional se
posicionar diante dessas mídias para consolidar seus trabalhos da forma mais
profissional possível?
Acho
que se você se preocupar com sua música a mídia te segue e não o contrário. Se
você ficar se preocupando com a mídia você não estuda e terá um retorno
superficial, ou seguirá tendências de sucesso deixando sua autenticidade de
lado e talvez nunca descubra o prazer de ser músico na vida. Mas vai ser famoso
na internet e talvez até ganhar dinheiro, por algum tempo, depois vai ter que
estudar. A profissão de musico tem muitas vertentes, gravação, tocar ao vivo,
em peças de teatro, orquestra, arranjador, produtor, professor, acompanhar
artistas, fazer parte de bandas etc. Hoje com todo esse espaço parece que todos
são grandes artistas, mas a clonagem é inevitável. Um cara acha que aquilo é o
certo, o outro copia e quando você vê esta tudo igual. Todo mundo quer tocar
rápido em uma semana, todo mundo quer saber jazz em cinco horas, ter o métodos
das técnicas impossíveis, com segredo, sem segredo, descubra o que você está
fazendo de errado, todo mundo é artista, todo mundo tem dvd, cd, perfil, canal,
blog e todos somos iguais, #sqn. Daí, quem vai se destacar? O diferente. E a
galera igual vai ter que ralar para ser diferente depois de passar tanto tempo
sem desenvolver sua criatividade, enquanto os criativos estão curtindo a música
em sua essência desenvolvendo seus talentos, se divertindo e influenciando os
mais antenados. Para ser inovador não é preciso ser um virtuoso, tocar rápido,
ter segredos, saber tudo. Volte no tempo e veja como os caras fizeram sem nada
disso que tem hoje.
Inovadores
sem internet. Fizeram tudo na raça e agora que tudo está disponível ninguém
consegue fazer, por quê?!
A
resposta esta no silêncio, antes da primeira nota ser tocada. Ouça antes de
tocar.
Creio
que "a rede" está aí para facilitar a "união", mas o que
acontece é o contrário.
Se
está mais fácil se unir, vamos nos unir e seremos fortes!
7-) Sobre equipamentos (guitarras, amps e pedais). O
que tem usado ultimamente? Costuma varias muito de uma situação ao vivo para
uma gravação em estúdio?
Tento
ter sempre uns três set-ups: Jams, Botecos e Big Shows.
Jams: "Não levo
amp". Pedal de volume, compressor, tube screamer.
Botecos: Levo um
Amplificador Roland (com Reverb e delay) e os pedais da Jam.
Big Shows: Kemper Power Rack
com vários pre-sets programados por mim com pitch shifters, ping-pong delays,
todos os tipos de efeitos que gosto, controlados com o Profile Remote e uma
caixa K&K 1x12, 2x12 ou 4x12 (+Roadie) dependendo do show.
Muitas
vezes o Big Show pode acontecer em um Boteco e a Jam em um Big Show. Então
"varêia". O legal do Kemper é o som estéreo em linha com som real de
amplificação, da pra plugar na mesa e ter um sonzão!
Em
gravações procuro o timbre proposto pelo estilo da música. Levo minhas tralhas
e uso o que tiver de melhor nos estúdios, às vezes acho o timbre na hora.
Desmontei meu sistema do Bob Bradshaw e vou montar um pedalboard com o que
sobrou. Wah, Whammy, compressor, Screamer, Volume (indispensável), afinador com
ponteiro (TU- Boss), Octafuzz, VooDoo 1, H9 Eventide, etc..
8-) Atualmente vemos a questão dos efeitos digitais
crescendo cada vez mais e hoje fazem uma boa concorrência com os analógicos, O
que pensa sobre? Qual sua preferência? Qual sua visão sobre esse mercado daqui
algumas décadas?
Acho
incrível a velocidade da evolução dos equipamentos hoje em dia.
Gosto
de testar tudo! Acho que tudo no mundo muda rápido, antigamente era fácil
viajar com um "rack", cabeçote, caixa, pedaleira, duas guitarras, hoje é caríssimo, quase impossível. Então, ou
você acha uma alternativa prática ou terá que alugar tudo no local do show.
Vejo meu amigo Scott Henderson viajando hoje em dia com seus pedais na mala de
roupas, alugando cabeçotes e caixas no local do show. Antigamente ele levava
até um sistema separado para o som de "synth" da guitarra.
Precisamos
economizar energia, água, captar energia do sol, dos ventos, das plantas.
Na
velocidade que está a tecnologia, em breve teremos equipamentos incríveis que
serão obsoletos semana que vem. “Transformers”! “Homecarampedalboatdronefoodtruckofficeguitarclub”!
Tipo
assim.
9-)Também muito presente nos dias de hoje são as
relações de endorsement entre artistas e empresas do ramo musical. Como deve
ser construída essa relação e qual é o posicionamento que o artista deve ter?
O
artista tem que se dedicar à arte e a marca se dedicar ao artista.
Essa
relação marcas/endorsers está acabando com a música. Não tem mais músicos, só
endorsers, workshops viraram showzinhos particulares com playbacks e
demonstrações de mesmices. Eu uso o que eu gosto de usar e endosso as marcas
que gosto por isso, não porque vou aparecer na revista, por dinheiro ou ganhar
um monte de equipamento ruim como forma de pagamento. Já recusei propostas
financeiras de marcas que queriam que eu colocasse o amplificador delas no
palco mesmo que não estivesse usando só para sair na foto. Aí não dá!
E
vejo muita gente fazendo isso! Com certeza eu estaria melhor de vida se
estivesse fazendo, mas acho estranho demais e dá muito trabalho levar um
equipamento que você não vai usar só pra tirar foto. Tem caras que até compram
os equipamentos que nem conhecem, pagam, pra aparecer no site da marca como
"endorser" porque fulano ou ciclano está lá e ele estando lá também será
considerado como tal, e são! Kkk
E
as marcas se aproveitam disso e assinam contratos com endorsers que nem são
músicos, pagam workshop, produzem festivais de playbacks e esses caras vivem
bem, mas não conseguem tocar um blues sem playback, não sabem acompanhar
ninguém, não sabem os acordes da base e não têm "time" e o swing
passa longe. Enquanto outros, sem apoio, por que não querem usar uma porcaria
de um pedal fedido sem som, um amplificado "denorex" (google it) ou
seja lá o que for, tocam bem, têm muito para compartilhar, mas o cara da loja
pergunta:
-
Quem paga seus workshops? Quais as marcas que você endossa e que pagam tudo?
Queremos um workshop seu. Quais são os brindes da marca?
E
muitas vezes a marca não tem como pagar workshops pro artista porque já
disponibiliza equipamentos caríssimos, então as marcas que podem, se apoderam
desse mercado. Elas têm "artistas" no país inteiro, de todos os
estilos, de todos os instrumentos, e por isso "bombam na mídia", já
discutida em outra resposta acima, mas seus produtos nem sempre são bons, a
maioria é de qualidade amadora com chiados, roubam o som do instrumento, e é
por esse motivo, principal, que eu não endosso certas marcas. Artistas como eu
deixam de fazer um workshop porque ninguém quer cobrar por isso, e fica tudo
invertido porque "o artista bom é aquele que endossa várias marcas e a
gente não precisa cobrar o workshop dele porque as marcas pagam e dão brindes e
o workshop tem que ser de graça para o público". Que público? Vai lotar!
De gente desinteressada que foi porque era de graça. "O work do cara
lota!" Claro, é de graça Na maioria das vezes, o workshop é o único show
desse cara (endorser). Ele não toca em lugar nenhum, não tem banda, mas executa
seu playback com perfeição, só isso. As marcas que mais vendem, produtos
baratos, recrutam "playbackers" para isso. Agora, chame o cara pra
fazer um som sem playblack pra ver como ele se sai. Claro que temos grandes artistas
tocando com playbacks também e sendo pagos por grandes marcas, poucos e poucas.
E também não estou desmerecendo o playback, eu adoro um Aebersold, mas nada se
compara à interação. Um sola, o outro faz a base. Ponto. E não, enquanto ele
sola, eu fico olhando. Nem preciso tocar acordes, só solar. Mas, e as notas que
o cara está alterando nos acordes que não estão no playback? E o bate-papo
musical? Esta se perdendo. .
Independente
disso, a resposta à pergunta do cara da loja é:
-Meus
fãs. Gente interessada em aprender música, alguma coisa do que eu toco que eles
admiram. Ouvir estórias da minha vida de músico. Tocar junto. Às vezes ligado
na mesa mesmo, sem pedais, só pela música. Na pegada! Isso está se perdendo nos
tempos da super mídia dos interesses. Por isso que na hora de tocar, o cara me
vem com o lick do Slash pra levantar a galera. (Preciso aprender) Kkkkkk Vai
lá... Toca muito hein?! Têm pedais de distorção de cinco marcas diferentes na
pedaleira e só usa um, mas ganha um pedal com sua assinatura se postar mil
fotos no insta.
Eu
tenho que estudar muito pra tocar um dia como eu sonho, não dá pra ser
fotógrafo, marqueteiro e tudo ao mesmo tempo, minha música é minha vida, a vida
é curta, preciso me doar para ser real e não ficar pensando nessas bobagens na
hora do som. Quando da pra tirar uma foto eu tiro, mas para isso existem os
fotógrafos profissionais.
Prefiro
seguir esse caminho e ser respeitado por isso.
Entendo
que temos uma grande responsabilidade de dizer o que é bom e o que não é.
Quando eu digo que um equipamento é bom, a galera vai conferir porque sabe que
eu não uso qualquer coisa só pra sair na revista. Podem até não gostar, mas tem
um peso. Pelo mesmo motivo que você leu tudo isso até aqui.
Isso
é Prestígio, não choquito. Leva tempo. "Dá trabái".
10-) Agradecemos muito sua presença aqui no Guitar
Tech e para terminar gostaríamos que deixasse uma mensagem para seus fãs e
leitores do blog! Muito obrigado!
Obrigado
Guitar Tech, pelo convite e pelo espaço de vocês para uma discussão sobre nosso
assunto favorito. Que fique bem claro que essas são minhas opiniões no momento
e que elas podem mudar também a qualquer momento com mais um giro do mundo ou
uma volta da vida.
Seja
sincero com sua música e ela sempre estará ao seu lado. Você ficaria chocado se
soubesse quantos amigos adorariam ouvir aquela sua música doida que você têm
vergonha de tocar. Para os que não gostaram, obrigado.
Porque
é a "sua" cara, de mais ninguém.
Desejo
à vocês muita saúde e sucesso!
"FU510N
ENQUANTO PODEM"
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