24 de novembro de 2009

Blues - Parte 3 (Improviso)

Boa Dia Galera!!!
Vamos começar a semana fechando toda esse idéia de Blues, estudando hoje improviso.
É claro que não há uma regra, ou algo que você deve obedecer, o improviso tanto em Blues, quanto em qualquer outro estilo é livre, mas tem certos massetes e padrões que caracterizam determinado estilo.

No Blues é legal usar bastante a idéia do Shuflle, para caracterizar bem o seu impoviso, em relação as escalas, qualquer escala é bem vinda, e já vi ótimos blues em várias escalas diferente, variar a escala dentro de um improviso também é legal.
Alguns guitarristas mais tradicionais, costumam usar muito as pentas, as comuns, a penta blues e a penta com sétima.
Há outros também que são mais contemporâneos, e arriscam algumas coisas na diatônica, ou até usando o conceito de modos gregos, como exemplo o guitarrista Gary Moore.
Em relação a penta blues ela é muito interessante de usar pois ela possui a quinta bemol em sua cadência, o que deixa o improviso bem interessante e dinâmico, lembrando que o interessante da penta blues é usar o tom menor em uma base de tom maior.
Exemplo: Harmônia em Lá Maior --> Improviso em Lá Menor
essa é a grande sacada da escala blues, e isso proporciona uma sonoridade bem caracteristica.
A penta com sétima, ela é mais adequada para tons maiores, e por possuir a sétima, ela deve ser usada como uma escala modal, usada a escala de acordo com os acordes da progressão harmônica.
Exemplo: Harmônia: A7 D7 E7 --> Improviso usando as escalas de A7, D7 e E7.
As pentas comuns escalas diatônicas, e etc.. seguem o mesmo padrão de improviso que temos no rock no jazz no fusion, só essas duas pentas que tem esses massetes, que são muito interessantes, e caracterizam fielmente o blues.

É isso ae galera...
bons improvisos

Abaixo seguem uns improvisos bem interessantes
Edu Ardanuy - Improviso - Blues
Gary Moore - Still Got The Blues


ROCK!!!

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