20 de janeiro de 2010

A Quinta Bemol e o Arpeggio de Lá Maior

Boa Tarde amigos das seis ou sete cordas!
Como vão vocês?
Hoje vou fazer um post meio informal, sei lá mais um bate-papo com a galera!
Voltando um pouco no assunto de antes, Musicalidade, creio que vocês estejam meio m dúvidas em relação à esse título maluco, mas é que foi algo que me aconteceu ontem, estava eu improvisando um Blues em Sí Menor, quando resolvi fazer um arpeggio em Lá Maior, sétimo grau do tom, achei que ficaria massa, mas o resultado não me convenceu ao longo do improviso fiquei pensando por que não ficou legal e tentar achar algum meio pra corrigir minha falha em relação ao arpeggio, foi quando tive a idéia de repousar na quinta diminuta do acorde, sei lá, gostei, ficou maneiro, deu certo, soou bem BLUES!, já que a quinta diminuta é uma nota muito característica do Blues, acho que essa situação se encaixa muito bem no assunto que falamos anteriormente, MUSICALIDADE, eu fui dar uma de firulento..exibindo técnicas e mais técnicas e não ficou legal, toda a preocupação que tive com a parte técnica e rítmica, foi literalmente muito bem substituído por uma simples quinta diminuta, interessante não, então a musicalidade não está na técnica está na intenção!!?? SIM, no Blues a quinta diminuta ficou bem legal, pode ser que no Rock não ficasse muito bom e no jazz também não fosse bem aceito, por isso que quando falamos em musicalidade temos que estar atento ao estilo que estamos tocando e também as características desse estilo, é sempre bom ficar atento à essas coisas, à esses detalhes, por que no final, são eles que fazem toda a diferença, a música tem que ter vida, tem que ter beleza, características, enfim uma música tem que ter personalidade, ela deve ser moldada de tal forma que as notas se encaixe fazendo com que o som fique legal de se ouvir, então realmente o que vem em primeiro plano, em um solo ou improviso é sua intenção as notas que você coloca e como as coloca, por isso que quando vejo solos do David Gilmour, Eric Clapton, BB King entre outros eu piro, piro mesmo, pois são muito bem feitos, muito bem elaborados e bem raciocinados, isso é muito interessante e mostra que a guitarra não é só 'fritação', não que eu não goste de virtuosismo, muito pelo contrário acho muito massa também, porém há mais do que isso a ser explorado, uma nota, que seja apenas uma muito bem encaixada vale por 200 a mil por hora jogadas no vácuo e sem intenção nenhuma, foi o que ocorreu comigo naquele improviso, então é de extrema importância quando estivermos em meio à um solo pensar nas notas que iremos colocar, sabermos o que estamos fazendo, tratar o solo de uma forma mais abrangente e séria, visando coerência e musicalidade, por isso acho que vale muito pensar nesse tipo de coisa!!!
Musicalidade sempre!!

Valeu Galera!!!

Fica aí a dica!!!



ROCK!!!

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