13 de janeiro de 2010

Técnicas de Expressão Melódica

Boa Tarde Galera!!

Hoje iremos falar sobre técnicas de expressão melódica, que são usadas principalmente para dar 'vida' a um solo, ou um improviso, ou qualquer progressão melódica, estou falando de bends, ligados, hammer on, pull off... Todas essas técnicas que trazem a beleza e a personificação de um solo.

A idéia por de trás de tais técnicas, é sair de uma progressão retilínea, podendo dar vários sentidos ao solo, um solo mais bruto com mais pegada abusando de bends e harmônicos, ou um solo mais leve, com ligados, slides, vibrados, enfim são técnicas super importantes que devemos acatar, pois através delas saímos do padrão criando coisas que possam soar diferente e de uma forma bem particular.
Possuímos várias técnicas e iremos exemplificar aqui todas elas detalhadamente.

Bends: Começaremos então pela mais enjoada das técnicas expressivas, sim, o bend é uma técnica meio chata, por quê? Por que ele tem que ser milimetricamente preciso e exato, traduzindo, o bend tem que está afinado, se não o som vai ficar horrível, vai soar uma nota desafinada, uma nota out-side, e uma nota longa (em 90% dos casos o bend é uma nota longa) out-side não é muito bem vinda.

 Como fazemos o bend? Simples, simples de se fazer difícil de se acertar, o bend é uma elevação da corda, consequentemente uma elevação da nota, a partir de uma determinada nota, você vai tirar o som de outra elevando a corda para cima, podemos ter bends de meio tom, do sí para o dó, por exemplo, bens de um tom o ré para mí, bends de um tom e meio, de um mí para o sol, aí se você for realmente forte e bom de braço temos o bend de dois tons de um dó para um mí, por exemplo, é meio raro, mas já vi o Steve Morse usando, enfim no bend não importa e aonde você vem e sim aonde você vai chegar o que importa é a nota que você vai alcançar, podendo chegar a um mí de diversas formas dependendo da nota original que você pega, logicamente o bend tem que estar 100% afinado, o ouvido tem que ser preciso.


 



Vibrato: Da mesma família do bend o vibrato também é causado por uma interferência na intensidade da corda, porém como sugere o nome ele é uma vibração, não se desprendendo totalmente da nota original e também não variando muito a nota ficando em ¼ no máximo ½ da nota original.




Harmônicos: Interferência na oscilação da corda fazendo soar uma nota mais aguda que a original.

Harmônico Natural: Você toca a nota com o dedo em cima dos trastes, apenas encostando levemente o dedo na corda, sem pressionar a nota, isso ocasionará uma oscilação bizarra na corda fazendo soar um som bizarro na nota... hehehe





Harmônico Artificial: Aplicação diferente, mas consequência semelhante ao harmônico natural, você terá que fazer a tal interferência na corda para gerar uma oscilação nela, como isso? Com a palheta... deixando o seu dedão posicionado bem perto do fim da palheta você vai tocar a nota para que a palheta e consequentemente o seu dedo gerem essa oscilação.

 



Harmônico com a Alavanca: esse tipo de harmônico você aplica em cima dos dois anteriores, você pode dar um harmônico natural e fazer a extensão da nota com a alavanca, ou fazer um harmônico artificial e estender a nota com a alavanca, aconselho usar o natural, por que além de mais bonito, fica mais viável fazer, por se tratar de uma nota com a corda solta.



 Slide: Do Inglês, escorregar, e é isso mesmo que você vai fazer escorregar sobre as notas, gerando um efeito semelhante ao bend, mas com uma dinâmica diferente, pode ser feito tanto ascendentemente, quanto descendentemente.




 Pull-Off: Consiste em tocar a nota sem o auxilio da palheta, dando uma idéia mais continua entre a nota tocada e a nota que será realizado o pull off, deve ser feito de maneira ascendente, de uma nota mais aguda para uma mais grave.




 Hammer On: Aplica-se a mesma técnica do pull off, porém agora de maneira descentende, de uma nota mais grave para uma mais aguda.




Ligados: É a junção de ambos anteriores, aplica-se o pull off e o hammer on de maneira continua, fazendo com que, soe uma progressão um pouco mais longa, e sem o auxílio da palheta.




 Double Stops: Aplicação idêntica aos hammers on e pull offs porém usando mais de uma corda, geralmente duas.




Ghost Note: Nota fantasma, nota morta, consistem e tocar as notas de maneira abafada.




Tapping: Consiste em usar a mão direita para tocar notas no braço do instrumento, resultando em uma progressão mais completa e com uma sonoridade mais exótica, pode-se usar também tapping com vibrato, ou bends de meio tom, pois também fica muito bons, a aplicação de um tapping não é nada mais nada menos que um ligado, porém usando a mão direita.






ROCK!!!

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