26 de dezembro de 2011

Improvisação : Improviso Modal


Fala aí Galera!!!
Como andam as coisas por ai....
Continuaremos então com nosso curso sobre improvisação, já vemos tudo o que corresponde ao mundo tonal, improvisação por tom, agora caíremos no universo modal.
Antes de ensinar vocês a usarem esse tipo de conceito seria interessante, enterdermos como funciona no geral essa questão de improvisação modal, acho que na hora que aplicar a coisa fica mais fácil.
Primeiramente.. improvisação modal équando você aplica todas as funções melódicas a um acorde específico, um até mesmo a uma cadência, e essa aplicação melódica pode ser feita da maneira que o executante quiser, você pode se manter no modo, trazer algumas dissonâncias usando outras modulações.
Nesse post não vou entrar diretamente na aplicação dos modos, quero primeiro que vocês entendam toda essa questão da improvisação modal, é interessante dividir bem esse assunto, é simples de entender a coisa só tem que ser bem estruturada e explicada, aí fica bem simples de entender.
Então voltaremos agora para o modo prático e entenderemos no princípio como funciona essa improvisação tomamos como exemplo a seguinte cadência.

Am -  C – D – G

Então temos tais acordes, a príncipio tom de Lá Menor, porém temos o Ré Maior que tem como terça o Fa#, no tom de Lá Menor o Fá é natural, surge então a questão... como resolver  a questão do Fa#.
Temos várias maneiras de resolver essa parada aí... você pode modalizar no Ré e em cima desse acorde você usa as funcões tonais desse acorde, como se ele fosse uma tonalidade, aí todas as escalas e possíveis arpejos que você usará tera o Ré como referência. Isso seria improvisação modal, você pensar exclusivamente em um acorde, trazendo as funções melódicas sempre aplicadas diretamente a eles.
Aí sempre surge a questão... Eu apenas posso usar a improvisação modal quando eu tiver um acorde que salta do tom?
A resposta seria não! Você pode mesmo tendo um centro tonal, aplicar as funções modais... tomaremos como exemplo tais acordes:

Am -  C – Dm – G

O que temos aqui é a mesma cadência anterior, porém agora tonal, pois a terça do Ré, é menor então temos um Fá, posso pensar Lá Menor para todo mundo, como posso modalizar em um, dois, ou até mesmo em todos os acordes... Então você pode usar a improvisação modal mesmo dentro de um tom, sua improvisação acaba sendo mais ‘comportada’ nem melhor nem pior nem errada nem certa, o que devemos pensar é aquilo que queremos em termos de sonoridade

Voltando a cadência anterior...

Am -  C – D – G

Podemos modalizar na cadência toda, lembram da terça do Ré o Fá# em relação ao Lá Menor ele é a sexta maior, um modo menor com a sexta maior se caracteria por ser o modo dórico, o modo dórico é o quinto grau do modo natural então em relação ao lá menor Mi Menor será o Dórico, então usando a escala de Menor teremos o Lá Dórico e que será efetivo para todos os acordes da progressão, ainda podemos usar a penta menor com sexta, conhecida também por penta dórica, que cai nas mesmas funções do modo, e não deixa de ser uma improvisação modal.
Então é isso pessoal, esse post serve para entendermos todo esse princípio e desmistificar alguns mitos, improvisação modal não é só inversçao de tons e escalas, pensar em um acorde fora do tom, de modo geral é pensar exclusivamente em um acorde seja ele o que for!


ROCK!!!