5 de janeiro de 2013

Composição

Fala Galera!!!!! Compor é algo complexo de se fazer, não são todos os músicos que compôe, e também há compositores que não são músicos, falando do meu segmento musical que venho estudando e trabalhando nos últimos três anos, o Rock Instrumental, algo complexo de se executar e de se trabalhar, Como devemos compor? O que devemos priorizar? Primeiramente eu acho importante o cara escutar variados estilos musicais, e tocar coisas diferente, se o foco do cara é a guitarra procurar guitarristas diversificados.

Depois de anos estudando eu vejo que aquilo que se destaca em um composição é bons temas, podemos citar aí uma infinidade, Summer Song, For The Love of God, Still Got The Blues, Flying in a Blue Dream, acho que esse é um ponto principal, um tema legal de se ouvir, não confundir a técnica com um monte de notas esparramadas sem um único sentido, é técnica é muito legal e necessária, temos ótimos exemplos de guitarrista que usam bastante técnica de forma impressionante, Satriani, Vai, Kiko Loureiro o Edu Ardanuy, entre muitos outros, a técnica e a exuberância rítmica são bem legais, mas devem ser usadas com cautela e conhecimento, quanto mais notas vc tem mais complicado é de se trabalhar, o velho exemplo do garçom, é mais fácil equilibrar 2 copos em uma bandeija do que dez copos na mesma bandeija, usando colcheias ficamos mais seguros, usando sextinas e fusas a estória é outra, não condenando quem usa figuras mais elaboradas, muito pelo contrário eu gosto bastante disso, porém a criatividade deve estar acima do ego, não usar a fritação apenas para mostrar aquilo que foi estudado, mas sim como um caminho, uma ferramenta que vc escolheu para expressar sua arte, no tema eu gosto de ser mais econômico, por que prefiro que as pessoas entendam o que eu estou tocando, no tema priorizo algo mais cantável, cantante, sei lá qual a palavra mais exata... hehehehe, nos solos e riffs gosto de mais intensidade, bends, harmônicos, técnicas variadas, boas alavancadas, tudo para que a peça musical tenha diferentes nuances, trazendo formas diferenciadas de composição e organização da peça musical para quem está ouvindo, as vezes gosto de contrariar um pouco aquele formato padrão de construção musical, ou até mesmo um formato padrão estabelecido por mim, é difícil fugir de certos costumes, pois um caminho já aberto é um caminho mais seguro, mais é importante trilhar por novos rumos, a música é muito subjetiva, nunca iremos agradar à todos os ouvidos, porém é importante agradar ao próprio compositor e chegar em um momento que vc se sente satisfeito com o seu trampo! novos desafios, tocar com várias pessoas, tocar para vários públicos, tocar coisas variadas, acho que a variedade é um termo importante, temos escalas, padrões, arpejos campos harmônicos, mas isso realmente não trás o verdadeiro sentido de música, são atalhos já pré estabelicidos, porém podem ser contrariádos, o interessante é pesquisar o braço da guitarra, sempre em busca de uma sonoridade diferenciada, que vc pode encontrar em tal escala, tal modo, ou em alguma coisa, em algum resultado que vc obteve.... a composição não tem hora, certos momentos a coisa surge, dificilmente eu paro sento e digo, vou compor uma budega aqui! as vezes surge uma idéia, uma passagem harmônica, um riff, um tema, seja o que for que surge primeiro eu estruturo a idéia, e jpa saio pensando em um tema que eu julgue diferenciado e legal de se ouvir aí as coisas vão acontecendo, não gosto de harmônias muito complexas nem muito simples, prefiro que ela seja inteligente, aliás toda sua música deve ser um música inteligente! tenho músicas com 4, 2, 3, ou 6 tonalidades diferentes, e daí, a peça é boa, não é... isso deve ser avaliado... enfim, uma música autêntica, com elementos que também sejam autênticos é sempre o melhor caminho!!! valeu pessoal...espero contribuir para o crescimento musical de todos!!!