10 de dezembro de 2014

BASS TECH :: Entrevista - Ronaldo Lobo


Fala Pessoal do Bass Tech!!!!

Trazemos até vocês uma entrevista muito legal, com um dos principais baixista do Brasil, também muito bem conhecido na área didática do instrumento! Confiram!!!







RONALDO LOBO
Possui careira consolidada, sendo um dos baixistas mais antigos e geniais da história do Brasil.
Como Professor, leciona desde 1989 em aulas particulares e em várias escolas de São Paulo e interior.


É autor dos métodos “Contrabaixo elétrico - Básico I” e “Fundamentos” , e do DVD-aula mais vendido do país, o Famoso “Contrabaixo na Linha de Frente”. Foi transcripter e colaborador da revista Cover Baixo, editor técnico da Revista Baixo Brasil e professor do I.B.& T.
No ano de 2008, lançou o seu CD solo, o excelente “Boca de Lobo”.
Ronaldo Lobo trabalha como coordenador e é o autor da metodologia do curso de contrabaixo das escolas Bateras Beat. Seu mais recente trabalho é apresentar o Programa Baixo Mania e atualmente é o Coordenador de conteúdo da Editora DPX.



1-) Conte um pouco sobre o inicio de sua carreira e suas primeiras influências e desafios.

Sim, nos anos 80 era muito difícil estudar música, primeiro porque eram pouquíssimas escolas que ensinavam contrabaixo elétrico e não tínhamos material didático, o aprendizado era na raça mesmo, tirando musicas dos antigos LPs ou fitas cassetes. Sempre gostei muito de Rock, então minhas influencias sempre foram bandas como Led Zeppelin, Queen, Deep Purple, AC/DC, Sabbath e etc. Os primeiros baixistas que estudei foram Stu Hamm, Jaco Pastorius e Billy Sheehan.




2-) Atualmente o que tem estudado e o que tem escutado?

Para falar a verdade tenho escutado muita música dos anos 70 e 80, bandas como: Earth, Wind And Fire, ABBA, Bee Gees, Tower of Power, etc, pois dentre as bandas da atualidade são extremamente raras as que fazem alguma coisa boa. Ouço muito musicas novas de bandas já consagradas como: Van Halen e AC/DC. Uma banda que ouço muito no momento é o Meshuggah.


3-) Em termos de equipamento, o que tem usado recentemente? Costuma variar muito entre show e gravação?
Bem, estou usando no momento um equipamento que substitui tudo o que já usei com muita qualidade que é o AXE modelo Ultra da Fractal, que é um simulador de pré-amps e efeitos. Uso inclusive para as gravações.




4-) Como você vê o ensino de música no Brasil e qual sua opinião sobre o uso da internet para o estudo musical?

Bem, se na minha época tivesse internet seria maravilhoso, pois hoje você pode ter tudo o que imaginar através de alguns cliques. Pena que as novas gerações não usam bem essa ferramenta, pois vejo isso em meus próprios alunos. O que falta no uso da internet é foco e discernimento para achar o que realmente seja bom pra você estudar. Hoje a coisa é muito imediatista, as pessoas não dão conta que os estudos levam um tempo para serem absorvidos com qualidade. Quanto ao estudo de música no Brasil acho que esta melhorando, porém o que esta piorando é o nível cultural das pessoas, e isso que reflete diretamente na busca pela qualidade de ensino.




5-) Sobre o Pixinga Bass Festival, você participa há quanto tempo? Qual a importância do festival para o cenário musical brasileiro?

Sim, toco desde o segundo festival de baixo e participo da produção já fazem cerca de oito anos. Os festivais são maravilhosos para o cenário do baixo e da música em geral, pois nos festivais tocam vários músicos de outros instrumentos acompanhando os baixistas. Os festivais ainda revelaram vários talentos pelo Brasil a fora, e muitos, como eu, foram até para o exterior.


6-) Sobre suas composições, tem algum músico que você se inspira?

Sim, em vários. Os baixistas que me espelho muito são o Stu Hamm e John Patitucci, mas é claro que tem uma lista enorme de outros baixistas que sou fã e me inspiro muito.




7-) Sobre os efeitos no contrabaixo, você prefere digital ou analógico?

Sim, hoje em dia como já disse na outra pergunta prefiro usar o AXE que produz efeitos digitais mas muito próximos (e em alguns casos os efeitos são até melhor) dos analógicos.


8-) Sobre seus projetos atuais e futuros, tem algo que gostaria de ressaltar?

No momento estou me dedicando muito a área didática, tenho meu próprio instituto de baixo chamado Bass Lines, criei uma metodologia para escolas de música chamada Musical Concept, faço muitos vídeos didáticos sobre música para a internet (Confiram meu canal: https://www.youtube.com/channel/UC_T3l-iiQUkB57ZVT9UG8mA ) e estou cursando licenciatura em música.


9-) Tem alguma parceria com alguma empresa que gostaria de ressaltar?

Ah! sim, sou endorsse dos amplificadores Pezo Bass System, das cordas SG, dos Baixos Fausto Pardo, da Power Click, dos Cabos Mac cabos, dos caps Tesla e dos bags Vulcan.


10-)Quais caminhos você acredita que o estudante de música deve percorrer atualmente?

Bom, hoje em dia é muito importante fazer uma faculdade de Música e procurar aulas de seu instrumento particular paralelo a faculdade e não esquecer de levar a sério o estudo da música e a vida profissional de um músico. Estudar muitas horas de seu instrumento por dia, ser profissional (isso implica em chegar no horário, fazer a lição de casa, ou seja, chegar para o trabalho com tudo tirado e estudado, manter seu equipamento em ordem, etc.) e manter bons relacionamentos no meio musical.




11-) Agradecemos sua presença aqui no Guitar Tech e para encerrar gostaríamos que deixasse uma mensagem para seus fãs e leitores do blog!

Obrigado a todos!Tem muita novidade vindo ai galera, acompanhem!
Ab sus!





ROCK!!!

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