10 de dezembro de 2011

Música Como Profissão


Boa Tarde pessoal!

Hoje deixaremos toda a parte teórica e tecnoprática de lado para tratar de um outro assunto no qual ainda não abordamos com uma certa contextualidade.
   
Falaremos de música, como mercado, campo de atuação, e as possibilidades na qual temos para trabalhar.
 
Esse texto, essa crítica na verdade foi idéia do meu grande amigo e co-redator do blog Rafael Cortez, ele deu a idéia, desenvolveu o tema e eu de acordo com as minhas experiências completei em alguma coisa.
  
Enfim vamos ao que interessa, vamos falar do campo de atuação nessa profissão, para falar disso, não podemos fugir de alguns contextos históricos.

Primeiramente, como surgiu essa profissão?
 Assim como qualquer outra a música, tratando essa como profissão mesmo, onde dentro desse conhecimento, alguns resolvem se aprofundar, se tornando “pesquisadores”, então esses se tornavam os conhecidos professores, algo como temos hoje, porém atualmente temos todo o conceito pronto. Assim o músico foi se desenvolvendo, tudo de um ponto inicial de conhecimento dentro disso a pessoa escolhe onde atuar, ou opitar pelo lado educacional, ou mais setístico, com o serviço da tecnologia, possibilitou-se novos leque de atuação, como estúdios, rádio e TV. Enfim a música se desenvolveu juntamente com a sociedade.

Com o crescimento da profissão e até mesmo a formalidade da mesma, logo surgiram os centros educacionais, as escolas, posteriormente os conservatórios e faculdades, que forma, os músicos ditos, profissionais.

Aqui nessa etapa acredito que posso dizer que a música se difunde como ciência.
  
Porém mesmo tendo toda essa formalidade do ensino da música ele se faz pouco acadêmico, primeiramente não se precisa de um diploma para exercer a função de músico, isso ao mesmo tempo que é bom é ruim....
    
Bom porque temos talentos indiscutíveis que nunca pisariam em uma escola, outrora temos os indivíduos que tocam meia-dúzia de acordes tem um banco e um violão e saem por aí tirando o emprego de quem realmente toca, ainda temos que lidar com isso, concorrência sem especialização, porém com o preço baixo, o que conta para o mercado de trabalho não é o talento e sim o baixo custo.

Diante das minhas experiências como músico, vejo que música possuí vários segmentos de atuação e até mesmo relação com outras profissões que se misturam com a música, o exemplo da rádio, televisão e publicidade e propaganda.

Acredito que nesses anos de profissão, não - , mas que já me mostraram o grande algoz do desenvolvimento da música como profissão é o status, eu tenho uma frase que resume muito bem essa realidade: “Não importa o que você toca, e sim com quem você toca!” Isso é fato!
Então se você não sabe nada de guitarra por exemplo, mas já enrolou cabos pro guitarrista do Fresno, você já toca muito melhor do que aquele guitarrista pouco conhecido mas que detona na guitarra.
O status nessa profissão realmente ofusca certos talentos.

Ainda temos a música-produto, digo isso em relação à música de moda, onde um artista estoura durante seis meses depois somem, são todos frutos de uma indústria cultural, na qual as gravadoras selecionam um bonitinho qualquer e o transformam em um produto, ganham -  de dinheiros e acabam trazendo músicos excelentes para fazer a banda do bonitinho que está cantando, então temos o artista e os músicos, o artista aparece, é imagem, o músico toca, também temos o músico/artista o que concretiza uma imagem legal e ainda toca muito bem.

Acredito que seria interessante falar sobre remuneração, isso é importante, digo a vocês, já foi pior, porém hoje a música é tratada de forma mais séria, isso porque tivemos alguns expoentes que lutaram pela legitimação da mesma.

Já foi pior, mas também poderia estar melhor, a música ainda tende a se desvalorizar, porque ainda temos pessoas que não levam a música como profissão, fazendo isso por prazer, por hobby, logicamente alguns imbecís ainda tratam a música como diversão e você não pode ser remunerado através de uma diversão...
Conceitos, preconceitos que precisariam ser repudiados.
Uma coisa que vejo bastante... 

O camarada começa a fazer aulas de guitarra quer ser famoso, ser um rockstar! Não, você não irá ficar famoso pra ser famoso você precisa ter um material que convença meio mundo, em outras palavras: Sua música tem que fazer a cabeça da galera. A convenhamos hoje em dia é muito fácil gravar e publicar, então temos milhares de músicos procurando a isca do sucesso dessa maneira, então fama acaba sendo loteria.
Você pode ser reconhecido por um trabalho bem feito, o que eu já acho bem interessante, ser aquele músico diferenciado que todo mundo quer ver tocar.

Para finalizar, acredito que nessa profissão bem sucedido é aquele que toca com um monte de gente em um monte de lugares, nos melhores e piores palcos da vida e tem um Know How absurdo, nesse ramo.
A questão da experiência é muito importante, então toque com todos e de tudo trate sempre sua profissão com o devido respeito.

   
 ROCK!!!

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