14 de outubro de 2016

Dicas Rápidas :: Arpejos e Sobreposições na Guitarra



Olá Moçada!!! Reativando a coluna de dicas rápidas aqui no Guitar Tech!!!

A dica de hoje é sobre o uso dos arpejos e as infinitas possibilidades que podemos ter através deles, no geral os guitarristas lidam de forma muito superficial com esse conceito.

Podemos explorar a ideia de uma forma muito mais ampla do que apenas o uso dos arpejos em uma intenção técnica (sweep picking) como a maioria faz.





Primeiramente... No que se resume um arpejo!? Teoricamente um arpejo são notas de um acorde tocadas de foma arpejada!

Na prática podemos ir muito além disso! Vejo os arpejos como um atalho, por serem as mesmas notas de um acorde! Se você está tocando um som que modula para um acorde específico com o próprio arpejo do acorde você resolve de maneira bem direta o seu problema, um pensamento mais jazzístico da coisa! Essa é a primeira maneira de se abordar os arpejos além da forma que costumamos usar na guitarra! No jazz como há infinitas modulações o pessoal pensa muito sobre os arpejos, pois aí os caras refletem na melodia exatamente aquilo que está rolando na harmonia (ou não)!

Um outro uso legal é você pensar em sobreposições! Por exemplo... Na harmonia está rolando um acorde de Dó Maior e você acrescentou um arpejo de Em7, levando em conta que música se resume a soma de melodias e harmonias, o Em7 acrescentará notas nesse Dó Maior, por fim considerando essa "soma" teremos um Cmaj7(9), curioso não! Pegue sua guitarra... faça os testes... isso te permite mesmo dentro do Campo Harmônico gerar resultados bem distintos! e Claro! você pode pensar fora dele também, se concentrando mais em um raciocínio outside! Se eu acrescentar nesse mesmo Dó Maior, um arpejo de Ré Maior eu vou gerar um C69(#11)... Veja o qual complexo podemos seu usando as harmonia mais básicas possíveis... Dó Maior e Ré Maior!!!! Enfim você pode explorar essa ideia da forma que quiser e sempre terá resultados bem legais! Por fim... é tudo matemática!

Também há a possibilidade de considerar os arpejos lineares, quando você trabalha os arpejos em uma única corda, podendo até fazer o uso da técnica de tapping! Podemos trabalhar também as sétimas, isso de certa forma multiplica seus recursos de aplicações nos arpejos.

Vale a pena explorar esses conceitos! As vezes eu vejo que os guitarristas se concentram muito em escalas, e muitos acabam soando de maneira muito genérica! Muitos também nem consideram a harmonia que estão tocando, muito importante saber sob quais acordes você está improvisando, só assim você vai conseguir estabelecer esses conceitos!!! Espero que tenham gostado da dica!!!! Um abraço à todos!!!


ROCK!!!

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