29 de novembro de 2009

Arpeggios em Triade com Tapping (Parte 3)

Aee Galera!!!
Continuaremos nossos estudos em arpeggios com tapping, mas agora complicando um pouquinho e usando notas mais espaçadas, trazendo uma sonoridade mais única e sofisticada.
Seguem os modelos:



Bom...por hoje é só, muita atenção ao estudar esses arpeggios, pois eles são bem difíceis, não se preocupem tanto com velocidade, priorizem um som nítido e claro, usem o metronômo e com o tempo vão almentando a velocidade...


ROCK!!!

27 de novembro de 2009

Arpeggios em Triade com Tapping (Parte 2)

Esses proximos arpeggios são mais elaborados, pois acrecenta-se algumas notas da tonalidade do arpeggio, dando uma sonoridade mais rica e abrangente...



Por Hoje é só...Bons Estudos!!!


ROCK!!!

Arpeggios em Triade com Tapping

Aeee..Galera!!!
Bom, nesse momento o AC/DC deve estar quebrando tudo lá em São Paulo e eu estou aqui postando pra vocês...heheheheh...Ossos do Ofício!!!
Hoje continuaremos a estudar os arpeggios em triades, mas agora incluindo o tapping, é interessante pois deixa o arpeggio mais completo, gosto muito de usar essa técnica, tem uma sonoridade legal.
Como o arpeggios é em triade, você deverá usar no tapping uma nota pertencente a triade, aí fica ao seu critério, nos modelos abaixo eu coloquei as mais 'viáveis' para a situação, mas você pode usar a nota que fique melhor pra você em questão de técnica e sonoridade.
Basicamente o shape é o mesmo dos já estudados no post anterior, mas acrescentando o tapping.


Prestem atenção nesse solo, da musica Isolated do Dr. Sin onde o Edu faz um arpeggio em lá menor usando tapping, é um bom exemplo de como aplicar o tapping no arpeggio, mantendo uma sonoridade original e muito criativa.

É isso aee..estudem bastante e bons solos!!!



ROCK!!!

25 de novembro de 2009

Arpeggios em Triade

Boa Noite Pessoal!!!

Abaixo seguem os shapes dos arpeggios em triades, o arpeggio em triade é aquele arpeggio que usa as três notas da cadeia do acorde:
Maior: T 3M 5J
Menor: T 3m 5J

Se você reparar, irá perceber certas semelhanças com o desenho dos acordes, pois as notas usadas são as mesmas.

Muito cuidado ao treinar, pois é um pouco difícil, treinem sempre com o metronômo visando sempre o som bem definido de todas as notas da progressão, começem bem devagar e vão almentando a velocidade gradativamente.
Lembrem-se de aplicar a técnica do sweep, que consiste em aproveitar o sentido da palheta para tocar as notas.


Nesse vídeo tem uma explicação muito maneira sobre os arpejos, explorando bastante esses modelos, o carinha do vídeo é um nerd toscão mas ele explica bem como usar os arpeggios...


ROCK!!!

24 de novembro de 2009

Harmônicos - Naturais Artificiais e Alavanca

E aí Rapazeada!!!
Agora veremos um pouco sobre harmônicos, temos harmônicos naturais e artificiais e com a alavanca, que geralmente engloba os dois citados anteriormente.

Harmônicos Naturais
Os Harmônicos Naturais são obtidos ao posicionar o dedo sobre qualquer corda, em cima do traste e tocar naturalmente com a palheta, ou com o dedo dependendo do guitarrista, isso originará um som geralmente mais agudo e estridente do que a nota original, por que de certa forma você estará interferindo na osclilação da corda, ocasionando uma vibração bizarra, consequentemente um som bizarro!!! hehehe
É uma altenativa interessante para quem busca um som diferenciado, funciona muito bem com ou sem distorção e é cabível para várias situações harmônicas e melódicas.
Possuímos harmônicos naturais em toda a extensão da corda, mas alguns são mais fáceis de serem tocados como os harmônicos das casas 3, 5, 7, 9, 12, 15.
Podem também ser tocados em qualquer corda.

Harmônicos Artificiais
Os Harmônicos Artificiais são aqueles que são manipulados com uma palhetada. Eles podem ser tirados de qualquer corda em qualquer casa, mas com certeza é muito mais fácil na região do meio do braço.
Em relação a mão direita (mão que segura a palheta para os destros) o local de maior abundância desses harmônicos está localizado entre o captador do braço da guitarra e o captador do meio do corpo.
Agora veremos detalhadamente como é tocado um harmonico artificial.

-Ajeite a palheta em sua mão para que só a pontinha dela apareça.
.
-Observe que se você mexer o polegar sobre a palheta a pontinha dela fica escondida. Não é preciso deslizar o dedo, apenas virá-lo.
.
-Treine um pouco esse movimento, segurando a palheta com a pontinha para fora e escondendo ela com o movimento do polegar.
.
-Agora você fará o mesmo ao tocar a terceira corda solta. Você toca a corda e num movimento continuo esconde a pontinha da palheta, de forma que a lateral do seu polegar esbarre de leve na corda solta, abafando-a.
.
-Para conseguir tirar um som de harmônico da corda solta é preciso tocá-la no lugar correto. Existem alguns lugares ao longo da corda onde é possível tocar a corda com essa técnica e fazer soar o harmônico. Experimente executar o movimento descrito acima em diferentes pontos da corda para descobrir onde é que está o melhor ponto para fazer soar um harmônico bem alto.


Harmônicos com a Alavanca:
-Abaixe bastante a alavanca da sua guitarra.
.
-Toque um harmônico artificial ou natural
.
-Agora suba a alavanca até atingir a nota desejada.

Tem também o harmônico que o guitarrista tira a corda pra fora do braço do instrumento...geralmente isso se faz com as cordas E e B, você com os dedos puxa a corda pra fora do braço do instrumento, a corda encostarar no ultimo traste, fazendo soar o harmônico.
Esse Harmônico é muito usado pelo Edu Ardanuy e Steve Vai

Vídeo - Harmônico Natural
Vídeo - Harmônico Artificial
Vídeo - Harmônico com a Alavanca (Dimebag Darell)

Vaaaaaleu Galera!!!

Eaeee pessoal!!!
hehehehe!!! um post nomeado "Vaaaaaaaaaaaleu Galera!!!!" interessante!!! mas enfim, estou fazendo esse post para agradecer do fundo do coração à todos que acessou, comentou elogiou, criticou, enfim, usufruiu das informações desse blog.
Fiquei muito satisfeito por ter a aprovação de todas as pessoas que estão acessando o blog e fico muito feliz que estão gostando!!!
Valeu mesmo galera!!!
Continuarei sempre mantendo o blog atualizado e postando coisas interessantes pra vocês, lembrem que esse blog possui um atendimento personalizado (Uaaauu!!) hehehe...se alguem quiser que eu post algum assunto especifico é só pedir que eu posto

Críticas e sugestões serão sempre bem vindas...

Um abraço à todos!!!


ROCK!!!

Palhetada Alternada - Salto de Cordas

Fala aê Rockers from Hell!!!
Bom...abaixo segue um exercício pra galera que curte técnica, já que não falavamos disso à um bom tempo segue aí um exercício bem interessante.
Usem sempre o metronômo, o andamento se encontra em 210 bpm, em colcheias, é um andamento legal se quiserem fazer mais devagar também é interessante.
Sugiro que treinem da seguinte maneira

80 bpm --> colcheia, tercina, semi colcheia, sextina e fusa
90 bpm --> colcheia, tercina, semi colcheia, sextina e fusa
100 bpm --> colcheia, tercina, semi colcheia, sextina e fusa
110 bpm --> colcheia, tercina, semi colcheia, sextina e fusa
120 bpm --> colcheia, tercina, semi colcheia, sextina e fusa

Ou seja, vão treinando várias fuguras rítmicas e almentando o tempo quando se sentir confortável.



Bons Treinos!!!


ROCK!!!

Blues - Parte 3 (Improviso)

Boa Dia Galera!!!
Vamos começar a semana fechando toda esse idéia de Blues, estudando hoje improviso.
É claro que não há uma regra, ou algo que você deve obedecer, o improviso tanto em Blues, quanto em qualquer outro estilo é livre, mas tem certos massetes e padrões que caracterizam determinado estilo.

No Blues é legal usar bastante a idéia do Shuflle, para caracterizar bem o seu impoviso, em relação as escalas, qualquer escala é bem vinda, e já vi ótimos blues em várias escalas diferente, variar a escala dentro de um improviso também é legal.
Alguns guitarristas mais tradicionais, costumam usar muito as pentas, as comuns, a penta blues e a penta com sétima.
Há outros também que são mais contemporâneos, e arriscam algumas coisas na diatônica, ou até usando o conceito de modos gregos, como exemplo o guitarrista Gary Moore.
Em relação a penta blues ela é muito interessante de usar pois ela possui a quinta bemol em sua cadência, o que deixa o improviso bem interessante e dinâmico, lembrando que o interessante da penta blues é usar o tom menor em uma base de tom maior.
Exemplo: Harmônia em Lá Maior --> Improviso em Lá Menor
essa é a grande sacada da escala blues, e isso proporciona uma sonoridade bem caracteristica.
A penta com sétima, ela é mais adequada para tons maiores, e por possuir a sétima, ela deve ser usada como uma escala modal, usada a escala de acordo com os acordes da progressão harmônica.
Exemplo: Harmônia: A7 D7 E7 --> Improviso usando as escalas de A7, D7 e E7.
As pentas comuns escalas diatônicas, e etc.. seguem o mesmo padrão de improviso que temos no rock no jazz no fusion, só essas duas pentas que tem esses massetes, que são muito interessantes, e caracterizam fielmente o blues.

É isso ae galera...
bons improvisos

Abaixo seguem uns improvisos bem interessantes
Edu Ardanuy - Improviso - Blues
Gary Moore - Still Got The Blues


ROCK!!!

22 de novembro de 2009

Blues - Parte 2 (Melodia)

Fala aê Galera!!!
Bom, como já falamos de toda parte da harmônia do Blues, seguiremos para a melodia.
No Blues é muito constante o uso do 'Shuflle", que é uma unidade de tempo muito caracterista desse estilo, que consiste em usar uma semínima e uma colcheia tercinando ambas as notas, dando aquela caracteristica marcante do Blues.

Primeiro conceito que íremos ver serão os Singles Notes, que é um riff muito padrão dentro do Blues, abaixo seguem os modelos:


Acima temos os três padrões de riffs mais comuns no Blues, e você aplicará eles dentro das progressões harmônicas que estudamos no post anterior, obedecendo a dissonância do acorde em questão.
Por exemplo, se for um acorde menor com sétima você pode usar o primeiro e o terceiro padrão, pois obedecem a dissonância em questão, se for um acorde com sétima, você deverá usa por exemplo o primeiro ou o segundo, por obedecer também a dissonância do acorde.

Abaixo seguem mais dois exemplos que também servem para as progressões do post anterior, pode ser usados tanto em Am7 quanto A7, lembrando que vocês podem variar as tonalidades.



Riffs em Power Chords:
Esses riffs são legais também, se trata de uma variação usando os power chords
Seguem os desenhos:




Aproximação para o acorde IV
Agora veremos alguns licks de aproximação para o acorde IV, que é o quarto grau do campo harmônico, do qual você estará tocando.


Esses proxímos exemplos também são licks de aproximação, mas dessa vez usaremos alguns acordes para fazer a aproximação.




Turn Around:
O Turn Around é uma progressão realizada nos dois ultimos compassos de uma harmônia, geralmente para chamar o início da harmônia.



Turn Around com 6ª
O turn around com sexta, muda um pouco o padrão rítmo em vez de usar o shuffle, você irá usar colcheias tercinadas.




É isso aê pessoal, Bons estudos e boa semana!!!!
Não se esqueçam de aplicar o shuffle nos itens a serem estudados, isso é muito importante e é a maior caracteristica do Blues.


ROCK!!!



20 de novembro de 2009

Blues - Parte 1 (Harmônia)

Fala aê Galera!!!???
Tudo em cima!!!??

Hoje vamos falar um pouco de Blues, um estilo muito interessante e místico, que merece muita atenção de nós, guitarristas, por se tratar de um estilo rico em solos e improvisação.

O Blues como dizem por aí é o pai do Rock n´ Roll!!! Concordo!!!! Seria então o Jazz, o vô do Rock!!!!??? Talvez...Hehehehe!!!!
Voltando ao assunto, o Blues é um estilo de música com uma estruturação harmônica bem simples, usando e abusano dos acordes com sétima e focando principalmente no primeiro, quarto e quinto grau do campo harmônico, sendo raras as notas outside harmonicamente falando. Isso permite que o guitarrista literalmente viaje nos improvisos, pois a harmônia é muito simples, permitindo várias soluções melódicas.

Popularizado por B.B. King, Buddy Guy, ostentado pelos gênios Eric Clapton e Steve Ray Vaughan e reinventado por Gary Moore, Jimi Hendrix e outros, o Blues é conhecido como, um estilo triste e com um felling maravilhoso, acima disso gostaria de destacar a criatividade dos guitarristas de Blues, que é realmente enorme, creio que por se tratar de estilo baseado em improvisação o blues nunca perde sua magia e originalidade.


Blues - Harmônia:
Como dito anteriormente a harmônia do Blues é muito simples, usando muito acordes com sétimas, e focando muito no primeiro, quarto e quinto grau.
As harmônias mais comuns são:

'Blues de 12 Compassos'
||   A7   |   A7   |   A7   |   A7   |   D7   |   D7   |   A7   |   A7   |   E7   |   D7   |   A7   |   E7   ||


'Blues de 12 Compassos - Quick Change'
||   A7   |   D7   |   A7   |   A7   |   D7   |   D7   |   A7   |   A7   |   E7   |   D7   |   A7 D7   |   A7 E7   ||  


'Blues de 12 Compassos - King Bee' 
||  A7  |  D7  |  A7 Bb7  |  A7  |  D7  |  D7  |  A7 Bm7  |  C#m7 C7  |  Bm7  |  E7  |  A7 D7  |  A7 D7  ||


'Blues de 8 Compassos'
||   A7   |   E7   |   D7   |   D7   |   A7   |   E7   |   A7   |   E7   ||


'Blues de 8 Compassos (2)'
||   D7   |   D7   |   A7   |   A7   |   E7   |   D7   |   A7   |   A7   ||


'Blues Menor de 12 Compassos'
||   Am   |   Am   |   Am   |   Am   |   Dm   |   Dm   |   Am   |   Am   |   Em   |   Dm   |   Am   |   Em   ||
 

'Blues Menor de 12 Compassos (2)'
||   Am   |   Am  |   Am   |   Am   |   Dm   |   Dm   |   Am   |   Am   |   Em   |   Dm   |   Am   |   E7   ||


Esses são os patterns mais comuns no mundo do Blues, notem, principalmente nos primeiros patterns o grande número de acordes com sétima, e o constante uso da cadência (I7 - V7 - IV7)
Os Blues menores, são Blues mais modernos, na linha do Gary Moore por exemplo.
É claro que isso não é uma regra, são apenas clichês, você pode variar, inventar coisas novas, inovações são sempre bem vindas!!!

Abraços e Bons Estudos!!!!



ROCK!!!



                                                       

16 de novembro de 2009

Improvisação: Conceitos e Aplicações

Boa Tarde Pessoal!!


Vocês já devem ter ouvido falar alguma coisa sobre improvisação. Pois bem a improvisação é algo muito frequente no mundo da música, principalmente para nós guitarristas, e é disso que vamos falar agora.

Improvisar uma música, ou um solo, a princípio significa você usar uma determinada escala (ou não) e construir uma melodia, de acordo com o que a banda está tocando, é algo um pouco difícil no começo, mas com bastante treino logo se torna hábitual, é interessante ter um grande entendimento das figuras rítmicas, isso facilitará, pra você entender o que sua banda e você estão tocando.

Improvisar não é apenas improvisar, é tocar algo que você não criou, é tocar algo no beat da música, o que as vezes é muito mais interessante, pois no ‘pulsar’ da música é muito mais fácil você criar um solo interessante, do que sentado no seu quarto, imaginando a base na qual você irá solar, por isso que a maioria dos guitarristas criam seus solos dessa maneira, improvisando, pois é uma situação real de música, um exemplo disso, Eruption do Eddie Van Halen que foi gravada acidentalmente enquanto Eddie se aquecia e virou um dos maiores solos de guitarra já feito até hoje em dia.

Uma coisa que eu falo sempre para os meus alunos, é que o improviso é uma simples conversa entre a harmônia e a melodia, e essa conversa tem que ser coerente!!!

Mas de que maneira!!!???

Simples... Quando alguem pergunta á você se você quer café, você tem que responder sim ou não, você não pode responder alguma outra coisa senão sua resposta ficará sem sentido, nessa conversa entre melodia e harmônia é a mesma coisa você como solista será de certa forma intimado pela harmônia, e você terá que responder, e responderá com uma melodia, então você tem que ser coerente com o que a harmônia está dizendo, se é um som calmo, diminui o drive, use notas longas, se é algo mais pesado...um metal por exemplo...ponha uma distorção forte, use melodias mais marcantes e mais fortes e assim por diante.

Fechando essa idéia, o grande objetivo de um improviso é fazer desse dialogo musical, um dialogo coerente.

É muito importante ouvir, e estudar diversos estilos musicais, isso ampliará seu vocabulário musical, podendo improvisar diversas coisas com êxito, e também...misturar coisas, quando improviso um blues, costumo usar algumas técnicas mais decorrentes do mundo do rock, como sweep, tappings, frases rápidas, isso dá uma ‘cara’ diferenciada no improviso.

É muito importante ser original, sair do clichê musical e experimentar coisas novas, isso ampliará sua visão melódica, lhe trazendo mais criatividade e ousadia

Há diversas maneiras de se improvisar, e você não precisa de maneira alguma estar sempre preso a uma escala, isso é muito primitivo, notas out-side, podem soar muito bem quando bem aplicadas.

Como exemplo disso podemos pegar um ritmo, variante do Jazz o Bebop, que é um rítmo extremamente rápido que geralmente não segue uma série harmônica tonal, o que dificulta muito para um improviso inside, então, costumam-se ignorar a escala e seguir uma linha melódica indefinida, muitas vezes se focando no cromátismo.


Improvisação Modal

É quando pensamos a melodia de acorde por acorde(modo), é um raciocínio mais detalhado e é interessante conheçer os intervalos e as notas no braço do instrumento, entendendo o resultado que determinada nota dará em relação a harmônia, essa linha de raciocínio lhe proporcionará um improviso mais centrado.

O improviso modal nos permite o improviso raciocinado nota por nota, o que facilita quando você quer improvisar out-side, caindo no universo dos modos gregos.
Geralmente é mais aplicado ao Jazz e a Bossa Nova, por possuir linhas harmônicas, sem um tom definido


Improvisação Tonal

É o improviso sem toda essa preocupação com a harmônia que temos no raciocínio modal, você pensa na tonalidade da música, pega a escala desse tom e improvisa, o que é bem interessante também, pois isso deixa seu improviso mais espontêneo, e você pode se concentrar mais na sua linha melódica, não se preocupando tanto, em termos de acorde, com o que está rolando na harmônia.

Ambos são interessantes (tonal e modal), e vai do guitarrista escolher o que mais se adequa as suas necessidades, enquanto o improviso modal é mais centrado e refinado, o improviso tonal é mais criativo e espontâneo.

Escalas

É muito comum quando se pensa em improviso pensar logo na escala, a maioria dos guitarristas pensam assim...e acabam sempre sendo 100% fiéis as escalas, o que é importante mas não é tudo, acima de qualquer coisa está sua musicalidade, e sua criatividade e o que você tem a dizer dentro de um improviso, e creio que seja essa a real idéia do improviso, ser musical, ser ousado e ser criativo, o que realmente ultrapassa os âmbitos de escalas e tonalidades.

Os shapes das escalas são muito bons e é uma ferramenta útil para um bom improviso, mas podemos ir mais além disso, pensando nas notas, nos intervalos, analisando o que tal nota vai influenciar na harmônia, qual vai será o efeito ocasionado por uma nota outside.

Costumo, usar com grande frequência, obedeçendo uma escola ‘jazzista’ o cromátismo, principalmente em frases rápidas quando é necessário um grande número de notas. O efeito das notas out-side será miníno pela velocidade da progressão fazendo valer a intenção de muita nota e pouco efeito melódico.

Estilos Musicais

Se você não estudar Blues, você nunca saberá improvisar um Blues isso serve para o Jazz, para o Rock, enfim para todos os estilos musicais, improviso é repertório de idéias, e ouvir e estudar diversos estilos, almenta muito sua musicalidade, proporciona um improviso mais rico e bem elaborado, sempre fui acostumado por influência dos meus pais e avós à ouvir bastante Jazz Música Clássica e MPB, então tenho facilidade em criar alguns temas nessas linhas, e até aproveitar tais temas em minhas composições, por isso nunca toça o nariz para nenhum tipo de música, ao menos que seja funk, sertanejo, pagode e afins...(Hahahahaha!!!)

Fechando esse nosso papo sobre improviso, o ponto principal será sempre sua musicalidade, e sua capacidade de criar uma boa melodia de maneira imediata, escalas, são muito importantes, mas o improviso não se restringe a isso.

Notas out-side em certos momentos são muito bem vindas, pensar qual nota usar em determinado acorde também é legal, o improviso não tem regras, tem possibilidades e cabe a você saber usá-las da melhor forma possível...

Valeeeeu Galera...

Um forte abraço à todos!!!

Abaixo segue um link com diversos playbacks para improviso
Playbacks para Improviso

Baixem e se Divirtam!!!!

ROCK!!!

14 de novembro de 2009

Palhetada Alternada

Aêê Galera!!!!
Segue mais um exercicío de palheta alternada. Essa progressão se encontra na música Metropolis do Dream Theater, está no Tom de Sí Menor e é em sextina (seis notas por tempo).





ROCK!!!

13 de novembro de 2009

Chicken Picking

Fala aí Rockers!!!

Hoje vamos estudar um pouco de Chicken Picking ou Palhetada Híbrida, como é conhecida aqui no Brasil.
Muito popular no Country e no Blues mas também usada com frequência por guitarristas de Rock como, John Petrucci, Kiko Loureiro, Richie Kotzen e Zakk Wylde, essa técnica consiste em usar os dedos da sua mão direita para tocar as notas, fazando um 'mix' entre palhetada e dedilhado.

Abaixo segue alguns exemplos:










Guitar Lessons Sobre a técnica:

Another Day - Dream Theater:

Bons Estudos!!!

ROCK!!!

12 de novembro de 2009

Intervalos

E aí pessoal!!!
Segue mais um post, agora sobre os Intervalos, que é uma ferramenta essencial na Música, muito útil para estudarmos acordes e escalas...


Definição: Nome dado a uma determinada distância entre duas notas.

Intervalos Simples: São aqueles que pertencem a mesma oitava que a tônica.
(T, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8)

Intervalos Compostos: São intervalos uma oitava acima da tônica.
(9, 10, 11, 12, 13)

Intervalos Enarmônicos: São intervalos com o mesmo som, porém diferentes nomenclaturas.

Intervalo Harmônico: Intervalos com notas tocadas simultaneamente.

Intervalos Melódicos: Intervalos com notas tocadas sucessivamente.

Inversão de Intervalo: A inversão é um intervalo descendente ao intervalo original, ou seja, com a tonica sendo mais aguda que a próxima nota.


Símbolos:
m= Menor
M= Maior
J= Justo
A= Aumentada
° = Diminuto



Classificação dos Intervalos:
  



Tabela dos Intervalos:





Intervalos no braço do instrumento:




ROCK!!!

Campo Harmônico

Fala aí Galera!! Beleza!!???

Agora falaremos de um assunto de extrema importância dentro da música, o Campo Harmônico.
O Campo Harmônico, é um conjunto de notas que definem uma tonalidade, lembrando que, você não precisa estar sempre 100% no tom, pode-se quebrar essa regra, muita gente 'escapa' do campo harmônico, e elabora cadências, no mínimo interessantes, como nesse exemplo da música Pull Me Under do Dream Theater, onde o John Petrucci usa a cadência em um dos versos: (E5 C5 C#5 G5 B5).

O acorde C#5, está fora do Campo Harmônico de Mí Menor, como essa cadência não tem a nota Fá, também podemos pensar como tonalidade o Dó Maior, que seria interessante também, por que o C#5 formaria o Modo Frígio, enfim, vai saber qual foi o raciocínio usada pelo Petrucci nessa cadência, o que nos interessa, é que, não precisamos de maneira alguma nos prender as notas do Campo Harmônico, e as vezes notas que estão fora dele, são muito bem vindas.

Enfim... Voltando ao assunto inicial temos o Campo Harmônico Maior, e o Menor, íremos estudar e analisar detalhadamente os dois, Começando pelo Maior.

Campo Harmônico Maior:
Formado pelos seguintes Graus:

I          IIm          IIIm          IVM          VM          VIm          VII°
     \/            \/               \/               \/           \/              \/
  1tom       1tom       1/2tom        1tom         1tom         1tom

Ok!!! então essa é a chamada fórmula do campo Harmônico Maior, você pode encontrar os acordes tanto pensando nos graus, como pensando em tons, vai da melhor forma que você se adaptar.
Abaixo segue alguns exemplos do campo harmônico montado, para você ver realmente como funciona.

 I          IIm          IIIm          IVM          VM          VIm          VII°
C         Dm           Em             F               G            Am            B°
      \/             \/               \/             \/             \/             \/
  1tom        1tom        1/2tom       1tom          1tom         1tom
Campo Harmônico de Dó Maior, esse tom, não possui acidentes.


I          IIm          IIIm          IVM          VM         VIm         VII°
G         Am           Bm             C              D            Em          F#°
      \/             \/               \/             \/            \/            \/
   1tom       1tom         1/2tom       1tom        1tom         1tom
Campo Harmônico de Sól Maior, agora começam a apareçer os acidentes musicais, como o F#°


Agora veremos, o Campo Harmônico Menor, que é formado à partir do sexto grau do maior, Sim, isso nos leva a concluir que o Campo Harmônico também é relativo, e que se o menor começa do sexto grau do maior, o maior vai começar do terçeiro grau do menor!!!
Campo Harmônico Menor:
Formado pelos seguintes Graus:

Im         II°         IIIM         IVm         Vm         VIM         VIIM
       \/           \/               \/           \/           \/             \/
    1tom    1/2tom       1tom       1tom       1/2tom       1tom

Está aí a fórmula do Campo Harmônico Menor, observe com ele segue fielmente a sequência do Campo Harmônico Maior, começando do sexto grau.

Abaixo segue alguns exemplos

 Im         II°         IIIM         IVm         Vm          VIM         VIIM
Am        B°            C           Dm           Em            F               G
        \/            \/            \/             \/            \/             \/
    1tom      1/2tom    1tom         1tom        1/2tom       1tom
Campo Harmônico de Lá Menor, sem ocorrência de acidentes musicais.


 Im         II°         IIIM         IVm         Vm         VIM         VIIM
Em        F#°          G            Am          Bm            C              D
       \/             \/             \/            \/            \/            \/
   1tom       1/2tom     1tom        1tom      1/2tom        1tom
Campo Harmônico de Mi Menor, com ocorrência de acidentes musicais.


Nos exemplos acima utilizei os mesmos exemplos do C. H. maior, para você entender bem o lance do relativo.
Abaixo seguem alguns exercicíos, para quem quiser treinar o Campo Harmônico.

C.H. Maior:

C- ___ - ___ - ___ - ___ - ___ - ___
D- ___ - ___ - ___ - ___ - ___ - ___
F- ___ - ___ - ___ - ___ - ___ - ___
B- ___ - ___ - ___ - ___ - ___ - ___
Eb- ___ - ___ - ___ - ___ - ___ - ___


C.H. Menor

Am- ___ - ___ - ___ - ___ - ___ - ___
Gm- ___ - ___ - ___ - ___ - ___ - ___
Dm- ___ - ___ - ___ - ___ - ___ - ___
Bbm- ___ - ___ - ___ - ___ - ___ - ___
Ebm- ___ - ___ - ___ - ___ - ___ - ___


Qualquer dúvida é só me contatar, quem fizer os exercícios, e quiser parrar pra eu corrigir, fique à vontade
e-mail: ramon.domingoos@hotmail.com


ROCK!!!

Técnicas Variadas

Fala aí Pessoal!!!??
Firmezaaa!!???
Hoje estou postando aqui, um exercício que desenvolvi agora pouco, ele mistura palhetada alternada, tapping, two hands, sweep picking, enfim várias coisas, muito bom pra desenvolver diversas técnicas de uma forma dinâmica.
Ficou um pouco extenso, devido a grande abordagem de técnica que tem nesse exercício, mas ficou bem legal de se estudar...
Confiram!!



É isso aêê...
Bons Estudos!!
ROCK!!!

11 de novembro de 2009

Pentatônica Maior Com Sétima

Fala aí Rockers!!!
Falaremos agora de outra escala muito comum no Blues, a Penta maior com Sétima.
É muito comum no Blues o uso de acordes maiores com sétima, por isso temos essa escala, que é útil apenas para tonalidades maiores com sétimas.

Outro segredo dela, é que ela é uma escala Modal e não Tonal, ou seja, quando improvisamos pela Penta com Sétima, temos que pensar uma escala para cada acorde da cadência.
Da seguinte maneira: Se temos a progressão: A7 D7 E7 G7, não podemos pensar em uma unica escala para todos os acordes, e sim uma escala para cada acorde, no A7, você usa a Penta de Lá com Setima, no D7, a Penta de Ré com Sétima, e assim por diante. Ou seja o racicínio modal, é quando pensamos as escalas por acorde, e não por tonalidade, e a Pentatônica Maior com Sétima é uma escala Modal.

Abaixo segue os Shapes.



Bons Estudos!!!


ROCK!!!

Penta Blues

Boa Noite Galera!!!
Nesse post, falaremos sobre a Penta Blues, ela segue a mesma linha das pentatônicas convencionais, porém com a quinta diminuta incluída na escala, essa nota é caracterizada, como Blue Note, a nota que caracteriza a escala, e uma nota de muita ocorrência em improvisos de Blues, portanto, primeira regra do Blues: Abuse e use da quinta diminuta em seus improvisos....
A penta blues não possui maior, é apenas uma escala menor, portanto não contamos com o raciocínio relativos das escalas..
Vocês devem estar se perguntando!!!
Então como improvisarei em um tom maior!!!??
Está aí a grande sacada, e talvez o grande mistério do blues, Costuma-se improvisar em um tom maior usando o tom menor desse mesmo tom maior, simplificando as coisas.
Se você tem um blues em Lá Maior, você irá usar a penta blues de Lá Menor, se você tem uma blues em Sól Maior, você improvisa em em Sól Menor e assim por diante.
Nessa escala quando se trata de um blues em tom maior você improvisa no mesmo tom, mas focando no tom menor, como nos exemplos acima.
Isso gera uma reação louca entre Harmônia e melodia, caracterizando o blues como um estilo triste, e altamente profundo, com um felling inigualável.
Por isso o blues em tom maior é muito mais ocorrente que o blues em tom menor.
E em relação ao tom menor, segue a mesma coisa das escalas convencionais, se é Sól Menor, você improvisa em Sól Menor, se é Dó Menor você improvisa em Dó menor e assim segue...

Enfim, chega de blá blá blá...e vamos aos shapes!!!!


Segue o mesmo padrão, o número ao lado indica a casa que você começará o modelo, e a nota em vermelho, indica a tônica do modelo!!

ROCK!!!

Palheta Alternada Com Salto de Cordas

E aí Galera!!
Beleza!!!
Abaixo segue um exemplo de palhetada com saltos muito massa!!!


ROCK!!!

10 de novembro de 2009

Cifras e Acordes

Fala Galera!!! beleza!!!
Bom... o post de hoje vai pra galera que está iniciando no âmbito musical, falaremos de Cifras, Acordes Maiores, menores e com Sétima...

Cifras:
As cifras são símbolos que representam as notas musicais, e são representadas pelas letras do alfabeto!!
Dessa maneira:
Dó = C
Ré = D
Mi = E
Fá = F
Sól = G
Lá = A
Si = B

Mas por que isso!!??
É concordo que seria muito mais prático se tratacemos a notas pelo o que ela é e não pelo o que ela representa, mas isso vem do modo americano de se ler os acorde e as notas, e isso acabou virando um padrão, e quando eu nasci, quando você nasceu, quando teu pai ou teu avô nasceu as coisas já eram assim...Hehehehe!!!!
Fiquem bem atento para não confundir as coisas, não pensar a cifra como inicial da letra do acorde, pois isso só acontece com a nota Fá, que tem sua cifra o 'F' conhecideindo com a inicial de seu nome.

Agora iremos aos acordes....

Estarei postando agora os acordes maiores, menores e com sétima, estudem com calma, começem devagar e ao pegar o jeito da coisa começem a tirar umas músicas, pra ajudar no aprendizado!!!








Ahh!! já ia me esqueçendo essas flechas representam as pestanas, pra fazer a pestana, você deve deitar seu dedo indicador inteiro sobre a casa mostrada no desenho, é um pouco difícil no começo, mas logo da pra pegar a manha!!!

Qualquer dúvida...me deem um toque!!!
Abraços!!!

ROCK!!!

9 de novembro de 2009

Transposição - Melódica e Harmônica

Fala aí Rapazeada!!!


Bom, Hoje vamos deixar um pouco de lado a parte técnica, e falar um pouco sobre transposição.
Temos Transposição Harmônica e Transposição Melódica, na harmônica, trata-se de transpôr acordes, e na melódica, íremos transpôr solos.

Se aplica no simples fato de tocar, tanto uma harmônia, ou uma melodia em outros tons.

Exemplo: Temos a cadência: A Gm Dm C

Agora íremos transpôr isso para Mí Maior, ficará assim: E Cm Gm F.

Podemos fazer a transposição de duas formas, a partir do conceito de intervalos, ou ir contando de semi em semi-tons.
A transposição por intervalos é mais eficaz e prática, porém um pouco mais elaborada, já a transposição por semi-tons émais simples.

As duas são válidas, aí vai do guitarrista escolher qual ele se adapta melhor.

Transpondo por intervalo:
Devemos conheçer todo o conceito teórico e prático, para transpôr seguindo o conceito dos intervalos, se você tem uma cadência, e deseja transpôr, por exemplo uma terça menor (3m) acima, você deve pensar todos os acordes uma terça menor acima.

Da seguinte maneira:
A Dm Fm B, iremos agora, transpôr essa cadência uma terça acima, ficará assim: C Fm Abm D.

O que fizemos acima foi pensar todos os acordes da cadência uma terça menor acima, não da tonalidade, mas sim de cada acorde em questão.

Iremos fazer o mesmo na quarta justa (4J) e na quinta justa (5J), usando a mesma cadência.

A Dm Fm B --> 4J--> D Gm Bbm E

A Dm Fm B --> 5J --> E Am Cm F#m

Agora íremos traspôr por semi-tons, utilizando a mesma cadência, vamos passar tudo pra Dó, posteriormente prá Ré e finalizaremos em Sol.

Começando por Dó
Em relação a Dó, a nota Lá está à 1,5 tons (3 meio-tons), iremos então contar 3 tons de todas as notas, até obter toda a cadência transposta.

A-->C
D m-->Fm
Fm-->Abm
B-->D

O nosso resultado será essa: C Fm Abm D, o mesmo da trasposição em terça menor, pois Dó é a terça menor de Lá.

Seguiremos agora para Ré usando o mesmo conceito, mas agora pensando 2,5 tons acima, pois Ré está a 2,5 tons de Lá, então vamos lá, lembrem que 2,5 tons será 5 semi-tons

A-->D
Dm-->Gm
Fm-->Bbm
B-->E

Teremos, D Gm Bbm E, se igualando a trasposição em 4J.

Agora finalizaremos em Sol. Já é uma trasposição um pouco mais difícl pois Sol em relação ao Lá está 7 tons de distâcia, seria mais viável pensar ao contrário e veremos que o Sol pode ser encontrado um tom pra trás de Lá, então agora ao invés de pensar crescentemente, vamos pensar decrecentemente, ou seja, íremos raciocinar um tom para trás.

A-->G
Dm-->Cm
Fm-->Ebm
B-->A

Teremos então, G Cm Ebm A.

Veremos agora a trasposição Melódica, que tanto por intervalos e por semi-tons, será identica a transposição Harmônica.

Esse exemplo se encontra na escala natural de Mí Menor.

e)--12-15-17-15-12-----------------------------------------------------------
B)-----------------------17-15-12---------------------------------------------
G)------------------------------------------------------------------------------
D)------------------------------------------------------------------------------
A)------------------------------------------------------------------------------
E)------------------------------------------------------------------------------


Iremos transpôr isso uma quinta justa acima, o raciocínio é o mesmo, pensaremos todas as notas em questão uma 5J acima. A quinta justa de Mi é Si, o exemplo ficara assim:

e)-------------------------------------------------------------------------------
B)--12-15-17-15-12-----------------------------------------------------------
G)-----------------------17-15-12---------------------------------------------
D)------------------------------------------------------------------------------
A)------------------------------------------------------------------------------
E)------------------------------------------------------------------------------


Mais um exemplo transpondo na terça maior, que será em Sol

e)------------------------------------------------------------------------------
B)------------------------------------------------------------------------------
G)---12-15-17-15-12----------------------------------------------------------
D)-------------------------17-15-12-------------------------------------------
A)------------------------------------------------------------------------------
E)------------------------------------------------------------------------------


Agora íremos transpôr por semi-tons, vamos transpôr a progressão original para Lá Menor, que está há 5 meio tons acima de Mí, pensaremos então todas as notas cinco meio tons acima:

e)--17-20-22-20-17-----------------------------------------------------------
B)-----------------------22-20-17---------------------------------------------
G)------------------------------------------------------------------------------
D)------------------------------------------------------------------------------
A)------------------------------------------------------------------------------
E)------------------------------------------------------------------------------


Agora faremos isso para Sol Menor, que está há 3 meio-tons de Mi Menor. Pensaremos então todas notas 3 meio tons ou 1,5 tons acima.

e)--15-18-20-18-15-----------------------------------------------------------
B)-----------------------20-18-15---------------------------------------------
G)------------------------------------------------------------------------------
D)------------------------------------------------------------------------------
A)------------------------------------------------------------------------------
E)------------------------------------------------------------------------------


Transpondo Escalas...

Segue-se a mesma maneira da transposição harmônica e melódia, até porque, transpôr escalas é uma maneira melódica de se transpôr.
É mais interessante transpôr uma escala por tons, por se tratar de um esquema linear (com as tônicas todas na sexta corda).

Alguns exemplos: Temos o primeiro shape da penta de Lá Menor vamos passar esse shape, prá Dó Menor, Sol Menor e Mi Menor.

e)---------------------------5-8---------------------------------------------
B)----------------------5-8--------------------------------------------------
G)-----------------5-7-------------------------------------------------------
D)------------5-7------------------------------------------------------------
A)-------5-7-----------------------------------------------------------------
E)--5-8----------------------------------------------------------------------


Agora pensaremos 1,5 tons acima e teremos o shapes em Dó Menor

e)-------------------------------------8-11-----------------------------------
B)------------------------------8-11------------------------------------------
G)-----------------------8-10-------------------------------------------------
D)----------------8-10--------------------------------------------------------
A)---------8-10---------------------------------------------------------------
E)---8-11---------------------------------------------------------------------


Em Sol Menor é interessante pensarmos um tom para trás.

e)-- --------------------------3-6--------------------------------------------
B)-----------------------3-6-------------------------------------------------
G)------------------3-5------------------------------------------------------
D)-------------3-5-----------------------------------------------------------
A)--------3-5----------------------------------------------------------------
E)---3-6---------------------------------------------------------------------


Agora em Mi Menor pensaremos 2,5 tons acima e teremos isso:

e)-------------------------------------------12-15-----------------------------
B)-----------------------------------12-15-------------------------------------
G)---------------------------12-14---------------------------------------------
D)-------------------12-14-----------------------------------------------------
A)-----------12-14-------------------------------------------------------------
E)---12-15---------------------------------------------------------------------

Isso se aplica para todos os modelos da escala, não só da pentatônica, mas de qualquer escala!

Valeuu!!!



ROCK!!!

8 de novembro de 2009

Two hands - Parte6

Bom, concluíremos nossos estudos de Two Hands com um exemplo muito interessante de um dos maiores guitarristas de todos os tempos, Steve Vai, esse lick fo tirado da introdução da musica Building The Church.

Teoricamente falando é um exemplo muito simples, usando apenas quatro notas G, A, C e D, mas a execução dele é um pouco complicada.

ROCK!!!



Two hands - Parte5

Boa Noite!!!
Agora veremos a aplicação do Two Hands em Triades.
Esse solo foi composto por Chris Broderick (Megadeth) que na minha opinião é um dos melhores guitarristas do mundo.
Esse exemplo está no tom de Dó Maior, depois ele cai pra Si Maior e finaliza em Mi Menor.




Ahhh!!! lembrando que esse solo está transcrito para guitarra de sete cordas, mas se você fizer umas gambiarras dá pra tocar nas guitarras comuns.

ROCK!!!

Two hands - Parte4

Eaee Rockers!!!
Segue aí mais um exemplo de Two Hands, esse é um pouco mais complicado pois usa quatro dedos da mão direita!!

Bons Estudos!!!


ROCK!!!

Two Hands - Parte3

Aee Galera!!!
Tudo beleza??

Bom, vamos falar um pouqunho mais de Two Hands, vou postar agora um exemplo de um dos'mestres' dessa técnica, o Kiko Loureiro, ele usa muito two hands, e esse é um ótimo treino, por se tratar de guitarra limpa.
Isso exige um pouco mais de esforço para tocar as notas.
Segue aí, um classico do Angra, Heroes of Sand!!




Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=bEprZzKo0GQ

ROCK!!!

Two Hands - Parte2

Aee Pessoal!!!
COntinando a faar sobre o Two Hands, segue mais um exemplo, ainda na idéia de cromátismo, porém com uma elaboração mais técnica.



Treinem com  metrônomo, esse lick é bom treinar em colcheia, semi-colchea e posteroirmente em fusa...

ROCK!!!

Two Hands - Parte1

Fala Galera!!!
Sempre senti uma grande escassez quando o assunto é Two Hands, não são muitos guitarristas que usam essa técnica, existem poucas video-aulas sobre isso, enfim, às vezes é meio complicado achar alguma coisa de Two Hands pra estudar.
Aproveitando que estavamos falando em Tapping, resolvi falar um pouco sobre Two Hands.

O Two Hands é muito semelhante ao Tapping, mas não é igual, muita gente confunde isso, enquanto o Tapping usa apenas um dedo da mão direita o Two Hands usa dois ou mais.
Segue abaixo o primeiro exemplo desenvolvido por mim, é uma progressão cromática.



O próximo exemplo também é um cromátismo, nele você só usará a mão direita.
Dica Valiosa: Use a mão esquerda para abafar as cordas ;-)




ROCK!!!

7 de novembro de 2009

Escala Pentatônica Expandida (Três notas por corda)

Fala Galera!!!

A penta expandida é bem interessante também, por que ela nos dá mais opções na hora de criar um solo, ou improvisar algumas coisas, essa escala é formada pela junção dos shapes.
Shape 1 e 2
Shape 2 e 3
Shape 3 e 4
Shape 4 e 5
Shape 5 e 1 <--- Uma oitava acima!!!

A sua sonoridade é muito interessante, por se tratar de notas bem espaçadas.
Abaixo seguem os shapes.






ROCK!!!

Escala Cromática

Aee Povo das seis cordas!!!
Domingão começando agora, 00:07 hrs. e vamos falar um pouco da escala cromática que é um conceito muuuuuuuuuuito fácil.
A escala cromática é toda e qualquer progressão decorrente de semi em semi tons.
Abaixo segue um exemplo!!



Os exemplos acima, são progressões de semi em semi tons, podendo  ser caracterizados como escala cromática.
Muitos guitarristas, usam essa escala, para preencher e/ou enriqueçer certas escalas, por exemplo a pentatônica, com a escala cromática podemos 'ligar' uma nota a outra, como no exemplo abaixo.



Nesse exemplo temos o primeiro modelo da escala pentatônica de Lá Menor, aplicando a idéia de cromatismo (escala cromática).
Por se tratar de colocar notas fora da escala dentro de uma certa progressão melódica, essa escala é mais indicada para licks rápidos, onde o efeito da nota out side é minímo.

Podemos também aplicar o cromatismo em outras escalas, como nesse exemplo em Mi Menor Diatônico.

Outra possibilidade é unir shapes da escala como nesse Mi Menor Pentatônico.
Nesse exemplo o primeiro e o segundo shape da escala de Mi Mnor foram juntados pelo cromatismo.

ROCK!!!

Aulas

Aee galera!!!
Pra quem não sabe, eu dou aula de guitarra e violão, todos os níveis e estilos!!!
Se alguem se interessar é só dar um toque.






Abraços!!
ROCK!!!!

Tapping - Parte 5 (Salto de Corda)

Fala aê Galera!!!
Tudo tranquilo!!!???
Bom, hoje concluíremos nossos estudos de Tapping, veremos abaixo Tappings com salto de corda
Irei explicar exemplo por exemplo. Treinem em velocidade baixa, pois esses Tappings são meio complexos, usem sempre o metronômo!!!
Valeuu!!!
Bom Domingo à todos!!!!


Esse primeiro exemplo está na escala pentatônica de Lá Menor. Vocês podem fazer em outras tonalidades também, é um estudo bem interessante!!






Esse já é um pouco mais complicado, pois usa três dedos da mão esquerda, diferentemente do primeiro que é uma progressão usando apenas dois dedos da mão esquerda.
Está na escala diatônica de Lá Menor.



O próximo exemplo também está na escala diatônica de Lá menor, porém agora usando quatro dedos da mão esquerda, o que torna o estudo desse modelo um pouco mais detalhado.





Esse último exemplo foi elaborado pelo guitarrista do Symphony-X Micheal Romeo, e se encontra na música Sea of Lies.



Demonstração do Solo: http://www.youtube.com/watch?v=GfOES0ZlVU8&feature=related

É isso aê galera, muita atenção e calma na hora de estudar esses licks, pois eles são bem complexos...
Bons Estudos!!!
ROCK!!!

6 de novembro de 2009

Tapping - Parte 4

Boa Tarde Guitar Heros!!!

Seguem agora mais alguns exemplos de Tappings, no qual foram desenvolvidos por mim, estão todos na tonalidade de Em - G.
Esses licks, são meio complicados, pois englobam digitações bem extensa, na maioria dos casos usando os quatro dedos da mão esquerda, mas é ótimo para quem quer avançar nesse tipo de técnica.
Treinem com calma e perseverança, almentando gradativamente o andamento, quando achar necessário, use sempre o metronômo, e treine sempre em diversas figuras ritmícas (colcheia, semi-colcheias, tercinas, sextinas, e blá blá blá)!!!!

ROCK!!!!


Tapping - Parte 3

Eaee Rockers!!!
Seguem abaixo mais uns estudos de Tapping, ambos desenvolvidos por mim.
O primeiro se trata de uma adaptação que fiz com algumas obras classicas, usando praticamente vários licks da 'The Four Seasons" do Vivald.

O Segundo é um exercício maluco que bolei a muto tempo atrás.
Ambos são bem complicados, e de um nível técnico elevado, muita atenção e paciência para estudá-lôs!





ROCK!!!

Tapping - Parte2

Continuando o estudo de Tappings, aqui segue uma progressão que foi adaptada pelo guitarrista Paul Gilbert e se encontra na obra 'The Four Seasons - Vivald'.
É um estudo um pouco difícil, mas muito interessante, que vai ajudar muito para desenvolver melhor esse tipo de técnica
Sugiro Treinar em colcheia e Sextina

Bons Estudos!!!!

ROCK!!!