25 de fevereiro de 2010

Arpeggios com Two Hands

Olá Pessoal!!!

Como vão todos?? Tudo certo??

Pois bem, os exemplos abaixo foram todos escritos por mim, se tratam de arpeggios com padrões diatônicos em Two Hands, um exercício que exige muita técnica e um estudo aprofundado.

Explicarei caso à caso como foram desenvolvidos...


Esse primeiro lick, começa com um arpeggio de Mi Maior sequenciado por um modelo na escala de Dó Sustenido Menor, escala relativa de Mi Maior.



Nesse exemplo é usado primeiramente um arpeggio de Lá Menor, combinado com um two hands no padrão diatonico no mesmo tom do arpeggio.



Esse lick foi elaborado a partir de um arpeggio de Sol Maior juntamente de um two hands na escala relativa do Sol Maior, o Mi Menor.



Aqui é feito um arpeggio de três cordas em Dó Maior junto com um padrão na escala diatônica de Lá Menor, relativa do Dó Maior.



Esse segue a mesma linha do anterior, porém em Dó Menor com two hands em Dó Menor mesmo...


Particularmente achei bem interessante esses exercícios, pois ao mesmo tempo que são bem elaborados e organizados exigem bastante treino e muita técnica...
estão padronizados em sextinas, mas você pode variar...usar colcheias, semi colcheias, o que você quiser, só não esqueçam do metrônomo!!!

Bons estudos!!!


ROCK!!!

23 de fevereiro de 2010

Técnica :: Two Hands (Francesco Fareri)

Boa Noite Guitarrólogos!!!

Hoje veremos alguns exercícios de tapping e two hands do guitarrista Francesco Fareri, um exímio virtuose, que é referência quando o assunto é técnica...

Vamos então ao primeiro lick, aqui o Francesco usa a tonalidade de lá menor para criar uma progressão bastante interessante, usando notas bem espaçadas, o que ajuda muito no bom desenvolvimento da técnica.



O segundo exemplo está em lá menor também, nesse ele usa apenas tapping, porém explorando várias cordas e regiões do braço.


No terceiro exemplo, começam a aparecer os saltos de corda. Tonalidade de Ré Menor




No próximo exemplo que está em Dó Maior também é explorado o lance das notas espaçadas



E no quinto e último exercício, Francesco usa poucos tappings, porém saltos de cordas interessantes na tonalidade de Sol Maior.




Bom...por hoje é só pessoal!!! se divirtam (ou não!!!) hehehe com esses exercícios, todos eles são em semi colcheia, não se esqueçam do metrônomo, a precisão melódica tem que ser prioridade... e bons estudos!!!

Ahhh!!! agora eu vou fazer meu papel de político...Vou agradecer!!!! Rsrsrsr!!!

Não... mas agora é sério mesmo...muito obrigado à todos que tem acessado, comentado e indicado o blog, seguindo o blog no twitter, valeu mesmo de coração, fico muito feliz em saber que vocês estão gostando e o manterei sempre atualizado, críticas e sugestões são sempre bem vindas...sejam leitores ativos!!! heheheh!!!

Recentemente passei o blog para alguns gringos eles gostaram muito e também estão indicando o blog por lá!!!

Valeu mesmo galera...muito obrigado!!!
Abraço à todos!!!


ROCK!!!

19 de fevereiro de 2010

Tons e Semi Tons

Boa Tarde Pessoal!!!
Vamos falar de algo bem básico agora, Tons e Semi Tons, para dar um help pra galerinha que está começando e para quem quiser rever um pouco os conteúdos já aprendidos.

O conceito de Tons e Semi Tons é bem básico, um tom significa que temos que pegar a nota duas casas acima...
Por exemplo se você está na casa cinco você pula a seis e cai na sete, ou seja 1 tom equivale a duas casas e assim por diante.

O semi tom como o próprio nome diz é a metade do tom ou seja você vai cair na sua nota seguinte, dando um exemplo: se você está na casa cinco e pula um semi tom você irá cair na casa seis.

Na figura abaixo segue alguns exemplos ilustrando e explicando como funciona os tons e os semi tons...



Simples não!!!?? heheheh

Abaixo deixarei alguns exercícios imprimam ou salvem no word e façam eles quem quiser me enviar pra eu poder corrigir pode enviar sem problemas, eu corrijo numa boa, depois deixo meu email no fim do post.


  1. Escreva quantos tons estamos pulando nas seguintes notas:
a)     C - D =
b)     B - E =
c)      F - G#=
d)     B - Db =
e)     G - Eb =


2.Complete com as notas:

a) C + 2 tons =
b) D + 4,5 tons =
c) F - 2 tons =
d) B- 0,5 tom =
e) G + 3 tons =



Beleza pessoal!! Ficam aí os exercícios, estudem, quem quiser mande para mim eu corrijo.
ramon.domingoos@hotmail.com



ROCK!!!

Divisão Rítmica e Quiálteras

E aí Galera!!! Tudo em cima!!??

Vamos falar um pouco sobre propriedades rítmicas
Sabemos até pelo simples ato de ouvir um som que a duração das notas tem um valor e é isso que dá vida aos acordes e notas e os transformam em música, então é muito importante estudar isso e saber com clareza todos os tempos das notas, o nome delas e sua simbologia...
Abaixo segue um diagrama (que foi roubado do blog do Rodrigão) mostrando claramente todas essas funções das notas...


Legal!!! Valeu Rodrigo depois te pago um sorvete!!! Hahahah!!!

Então voltando ao assunto vemos que a semi breve dura quatro tempos, em um compasso 4/4 ela dura o compasso todo e tem como símbolo essa bolinha aberta sem o cabinho, sua pausa é esse chapéu ao contrario...
Depois disso vem a mínima que dura dois tempos metade de um compasso 4/4 é figurada como uma bolinha aberta com o cabinho e sua pausa é o chapeuzinho para cima!!!
Agora a semínima que é essa com a bolinha preta e o cabinho dura um tempo corresponde a um quarto de compasso 4/4 a pausa é essa cobrinha que vemos no exemplo.
A próxima é a colcheia, dura meio tempo, ou duas notas por tempo e segue o mesmo desenho da semínima porem com uma perninha sua pausa consiste em uma cabinho com a bolinha...
Agora vem a semicolcheia que segue o mesmo desenho da colcheia porém com dois cabinhos, o desenho da pausa também segue esse padrão, dura ¼ de tempo, ou quatro notas por tempo.
Seguindo o barco temos a fusa com sua simbologia desse mesmo padrão porém com três cabinhos, o desenho da pausa segue a mesma linha, dura 1/8 de tempo ou oito notas por tempo.
Para finalizar temos a semifusa, vemos que seu desenho é igual o da fusa porém com quatro cabinhos, a pausa também segue do mesmo jeito, dura 1/16 de tempo ou 16 notas por tempo.

Agora veremos as quiálteras de são divisões rítmicas não muito comum como quintinas, séptinas, entre outras, dentre elas as mais populares são as tercinas e as sextinas que correspondem respectivamente à três e seis notas por tempo.
A quintina se refere à cinco notas por tempo e as septinas sete notas por tempo e assim por diante.

É isso aí pessoal não deixem de estudar as divisões rítmicas pois são muito importante para o entendimento musical, e a rítmica é que da vida aos acorde transformando os em música, então é muito importante estar por dentro desse conceito.

Para quem quiser se aprofundar nesse lance, sugiro a apostila 'Compassos Quiálteras e Polirritmias' do guitarrista Heitor Mazzotti.
A apostila é bem didática recheada de bons conteúdos com uma linguagem de boa compreensão.
Como sabemos é raro encontrar materiais referentes ao estudo rítmico então fica aí essa dica para quem quiser conferir.

A apostila pode ser encontrada nesse link

Um abraço á todos!!!


ROCK!!!

Bemóis e Sustenidos

Bom Dia Guitarrólogos!!!!
Sexta feira!!!!! O melhor jeito de se começar um post, lembrando todos que hoje é sexta feira!!!! Hehehe!!!

Bom...vamos para a parte séria do post!!!
Hoje frustrarei um pouco o pessoal que curte estudar técnicas avassaladoras, ou conceitos de harmonia super elaborados...
Vou dedicar um pouco de tempo à galerinha que está começando, falaremos hoje sobre Bemóis e Sustenidos, quem estiver em um nível mais avançado é bom também para revisar e resgatar algum conteúdo que ficou perdido em sua órbita musical!!

Bom... começo então com uma pergunta...
Quantas notas musicais nós temos??
Cri..cri...crii...
Sete!!!???
NÃO!!! Não possuímos sete notas musicais, desculpem estar frustrando vocês com essa revelação ou mesmo contrariando aquela sua professora de 87 anos da primeira série que colocou na sua cabeça que temos sete notas musicais, ou até mesmo os seus pais que compravam aqueles brinquedinhos idiotas que sempre mostravam os dó ré mi da vida, enfim tudo isso é mentira e não possuímos sete notas, o que possui sete notas é a escala natural formada por tom tom tom semitom tom tom tom tom, de dó por exemplo...Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si, aí sim temos sete notas, então concluímos que a escala natural, a primeira escala de todas, a escala matriz de todas as escalas essa sim, tem sete notas...

Então quantas temos?? E por que temos mais de sete??
Temos 12 e temos mais de sete devido aos acidentes, que podem ser chamados de Bemóis ou Sustenidos...
São elas: C C# D D# E F F# G G# A A# B
Podem contar tem doze...
Agora as mesmas notas, porém usando bemóis...
C Db D Eb E F Gb G Ab A Bb B
Logo abaixo veremos notas enarmônicas que é quando o bemol e o sustenido são aplicados à uma mesma nota

Mas o que são esses acidentes??
Os acidentes são notas não perfeitas, por exemplo se você pegar sua guitarra você vai ver que existe uma casa entre as notas dó e ré, e essa casa é uma nota, ela existe se você tocá-la vai sair um som, então ela existe e precisa de um nome, é aí que entram essas variações, partindo do dó como exemplo, se andamos meio tom para frente teremos um dó sustenido, sempre que andamos meio tom de uma nota perfeita temos o sustenido e quando andamos meio tom para trás temos o Bemol.
Abaixo segue um diagrama das notas no braço do instrumento para vocês entenderem melhor...



Como podemos ver não são todas as notas que possuem acidentes Mi e Si por exemplo não tem sustenido pois a nota que os procedem já está a meio tom deles, e Dó e Fá não possuem bemóis pela mesma razão, pegue sua guita e veja que interessante, se você andar meio tom pra trás do Dó você terá Si e se andar meio tom para trás do Fá terá Mi, e em relação aos sustenidos a mesma coisa se você andar meio tom para frente partindo de um Si terá um Dó e andando meio tom de um Mi terá Fá, entenderam!!??? Então essas quatro notas possuem essa relação, do resto temos bemóis e sustenidos em todos.

Notas Enarmônicas: São notas que possuem a mesma sonoridade porém nomes diferentes...
Exemplo: Fá Sustenido e Sol Bemol..vai lá pega sua guitarra e acompanhe comigo...
Pegue um fá na sexta corda na primeira casa, ande meio tom para cima e terá o fá sustenido na casa dois agora pegue o sol na mesma corda porém na casa três ande meio tom para trás e você terá o sol bemol no mesmo lugar do fá sustenido, entendeu a relação!!?? Heheheh!!! Simples né!!??

Simbologia: Da mesma forma que possuímos cifras pra identificar as notas, também possuímos símbolos para identificar os acidentes.

Sustenidos = #
Bemol = b

Então sustenido aplica-se o jogo da velha e o bemol o 'Bê' minúsculo, aplicando nas notas.

C# = Dó Sustenido
F# = Fá Sustenido
Db = Ré Bemol
Bb = Si Bemol


Beleza!! Já sabemos o que são os acidentes, as notas enarmônicas os símbolos agora algo mais prático...uma dúvida que é muito comum e que muitos já me perguntaram...
Se as notas são enarmônicas quando devo usar o sustenido e o bemol??
Depende você pode usar qualquer um dos dois, algumas são mais populares que as outras, até mesmo por uma grafia de Campo Harmônico, por exemplo um fá sustenido é muito mais usando que um sol bemol, um dó sustenido é muito mais comum que um ré bemol e um mi bemol é muito mais ocorrente que um ré sustenido e por aí vai...
Vale lembrar também que os acidentes se aplicam tanto para notas como para acordes tonalidade arpejos e etc...

Bom pessoal acho que é isso!!!

Logo voltaremos com mais um post!!!

Valeu!!!
Abraços


ROCK!!!

18 de fevereiro de 2010

Tudo Sobre EVO....

Boa Tarde Rockers!!!

Hoje teremos um post diferente, conversaremos um pouco sobre uma guitarra muito especial para um guitarrista muito especial...Rsrsrs!!!
O post de hoje é sobre a EVO...conhecem?? pois bem, Mr. Vai a conhece muito bem, essa guitarra é praticamente uma amante pra ele, das mais de 120 guitarras que o cara tem essa é a preferida, imaginem então, o poder de fogo dessa guitarra, o Steve já usa ela à anos para gravações turnês e tudo mais, tanto é que ela está só o pó da carcaça, a guitarra está toda detonada, cheia de cicatrizes como diz o proprietário, vamos conhecer detalhadamente as modificações feitas, características, detalhes no corpo braço, Hardware e o por que que essa guitarra se tornou a preferida do Steve Vai.



De acordo com o próprio Steve Vai a EVO ao longo dos anos sofreu muitas mudanças, muitas coisas foram trocadas, outras adaptadas, outras criadas, para que a guitarra se adequasse cada vez mais ao modo de Steve Vai tocar, a guitarra é constantemente usada em várias situações e os técnicos do guitarrista estão sempre revisando o equipamento, devido a forma extrovertida e até certo ponto violenta de Steve tocar a guitarra precisa estar sempre passando por reavaliações e regulagens para que sua tocabilidade seja preservada. O instrumento possui 'escoriações' por todo o seu corpo, e também um grande racho na parte de trás do corpo, fato que preocupa muito o guitarrista, pois ele e seus técnicos não conseguem reter ou pelo menos conter essa rachadura, é algo que aumenta com o passar os anos e infelizmente em poucos anos a guitarra deverá ser aposentada.



Ainda sobre a parte traseira do corpo, no lugar daqueles pequenos escudos para proteger as molas e toda a fiação interna da guitarra, o cara poe alguns esparadrapos com algodão, pois acredita ele que isso abafe a vibração das molas e consequentemente o ruído delas.




Como podemos ver nas fotos o braço está novinho em folha, Sim!!! Foi trocado, o braço original quebrou acidentalmente em um show na Austrália em Fevereiro de 1997, para a substituição, muitos braços foram testados e após trocentos testes finalmente acharam um que trazia uma boa sonoridade, era um braço com o headstock preto, cuja pintura foi adaptada as cores originais da guitarra, e o 'casamento' entre o novo braço e o shape da guitarra segundo Steve, foi muito bom e trouxe uma sonoridade incrível, sendo claramente superior ao braço antigo, a troca de braço ocorreu na Alive in an Ultra World tour.



Fora o braço muitas outras coisas foram mudadas na guitarra ao longo dos anos, começando pelos knobs controladores de tonalidade e volume, que Steve mudou dezenas de vezes, foram desenvolvidos modelos exclusivos para ele até que encontrasse os modelos que se adaptassem perfeitamente a sonoridade da guitarra e a tocabilidade exótica de Steve Vai.
A ponte foi outra peça que sofreu bastantes alterações, como sabemos as JEMs possuem Floyd Rose, e esse tipo de ponte é muito instável, o conjunto da força de tração entre as molas e as cordas, apenas equilibram a ponte  na guitarra, inevitando desafinações, instabilidades e falta de sustain, agora imaginem um cara super criterioso como o Steve Vai, pensem no tanto que ele importunou sua equipe técnica até conseguir deixar seu floyd o menos instável possível, enfim além e vários e vários testes, para encontrar a ponte que mais se adequava ao equipamento, foram instaladas na parte interna da guitarra, naquele local onde é ponte é equilibrada pelas molas mais duas molas para equilibrar a pressão das cordas e inibir qualquer tipo de instabilidade ocorrido até mesmo pelo próprio ato de tocar.







Por volta de 1998 durante uma gig Steve Vai percebeu alguns ruídos na amplificação da guitarra, ele comunicou os capangas que atendem à todas as exigências do mestre e no dia seguinte  trouxeram a EVO de volta Steve foi testar e sentiu uma sonoridade completamente diferente do original, ele não curtiu e foi novamente falar com os técnicos pra saber o que tinha sido feito, o cara então disse que trocou o captador o braço por um outro Dimazio Evolution, pois o cap antigo estava com alguns problemas na fiação e blá blá blá... aí o Steve Vai ficou meio grilado com a situação e chegou pro técnico e disse que não queria que o captador fosse trocado por que ele gostava daquele cap e talz... mas aí o técnico disse que já havia jogado fora na noite anterior, na cidade que eles haviam tocado, meeeeuu!!! aí o cara desesperou mandou o motorista do ônibus voltar e foi atrás do captador, chegando na cidade em que estavam ele fuçou tudo o que tinha que fuçar e acabou achando o captador e o recolocou de volta na guitarra... o ruído nunca mais voltou... curioso né??
Os captadores usados na guitarra são Dimarzio Pro Evolution, que foram desenvolvidos seguindo as exigências do guitarrista.



Um fato curioso em cima de um dos captadores da EVO tem uma fita com a inscrição “KONX”, a razão para essa fita é o fato de que as palhetadas dele são tão fortes que as vezes a palheta enrosca no captador...sei lá, cada louco com sua mania!!! E sobre a palavra “KONX” é mantra antigo alquimista que se acredita ter originado com Aleister Crowley. É feito para ser usado em vários encantamentos que são supostas para invocar entidades desencarnadas do abismo a se materializar no plano físico.
Bem maluco esse cara hen!!!

Agora vamos conhecer um pouco mais sobre o modelo JEM como foi feita, por que foi feita, quais alterações o modelo sofreu ao longo dos anos e algumas curiosidades.
Quando o modelo estava sendo planejado Steve Vai queria que a JEM tivesse uma aparência clássica, e depois de muitos experimentos com diversas cores, ele decidiu pelo branco com ferragens dourada e a marcação em roseira o que realmente deixa o instrumento bem requintado, então a Ibanez mandou para ele quatro protótipos para que fossem testados, ele passou um tempo com as guitarras  gostou muito e aprovou o modelo.
Naquela mesma época ele já estava trabalhando com o pessoal da DiMarzio elaborando um novo modelo de captadores, para serem instalados em suas Ibanez, que também foram enviados à ele quatro modelos, o Flathead, Knucklehead, Panhead e Evolution o que mais o agradou foi o Evolution, que logo foi colocado em produção.
A principal razão da qual Steve Vai curtiu os Evolution, foi o som encorpado e ao mesmo tempo muito belo que o captador era capaz de extrair das cordas, então ele pegou os caps e instalou em uma de suas guitarras e passou a usá-los, para diferenciar essas das demais guitarras ele resolveu escrever algo no corpo da guita para poder facilmente distinguir as guitarras, foi aí então que ele escreveu EVO, para fazer referência aos captadores e foi aí então que surgiu a EVO essa tal famosa e adorada guitarra que estamos falando agora.
Ele ainda possui uma outra guitarra com uma marcação escrita, FLO da qual ele não compartilha conosco e diz que é um segredo, acredito eu que seja o nome da amante dele, Florinda, Florisbela ou qualquer coisa nesse sentido...
Com o passar do tempo Steve Vai foi conhecendo melhor suas novas guitarras, e havia alguma coisa na EVO que se destacava, mesmo sendo um modelo exatamente igual os outros, havia algo nela que Steve sentia alguma diferença, o toque era diferente e o timbre se destacava das demais, é uma guitarra que o deixa seguro e confortável para realizar qualquer tipo de som que ele deseja.
Passou a usá-la frequentemente um pouco antes das gravações do
Sex and Religion e até então é sua principal guitarra ele só troca de guitarra quando procura um timbre no qual a EVO não possui, como o timbre da FLO que recebeu captadores Fernandez Sustainer.
Atualmente ele vem usando outras guitarras por duas razões, primeiro por que a EVO está caindo aos pedaços, outra por que ele não está afim de instalar um Sustainer na EVO pois isso descaracterizaria o som da guitarra...
O estado físico da EVO preocupa intensamente o cara, diz ele que o valor emocional dessa guitarra é incalculável, todos esses anos que ele passou junto da EVO compondo, gravando, realizando shows são muito importantes para ele, e essa guitarra trás uma inspiração especial para compor...
Acredito que sim afinal foram dela que saíram incríveis melodias que poucos são capazes de produzir!!!

Bom..é isso pessoal!!! Fica aí toda a história desse instrumento que realmente é muito importante para o rock e para esse grande guitarrista...
Ficamos na torcida para que a EVO ainda venha a render bons clássicos...

Um abraço à todos!!!


ROCK!!!

17 de fevereiro de 2010

Técnica :: Palhetada Alternada - Francesco Fareri

Boa Tarde Pessoal!!!

Hoje daremos alguns exemplos de palhetada alternada usando os quatros dedos da mão esquerda, os licks são de autoria do virtuose italiano Francesco Fareri, uma grande influência para mim, são todos muito bem trabalhados e a forma como foram construídos trás uma sonoridade bem interessante.


Estarei exemplificando e comentando todos os exemplos, escalas e notas usadas, divisão rítmica e tudo mais...

Bom vamos aos exercícios...

O primeiro exemplo está em Si Menor, a digitação dele é bem aberta, o lick é bem trabalhado e usa bastante notas espaçadas, está sub dividido todo em semi colcheias, quatro notas por tempo.



Esse segundo exemplo também esta em Si Menor, aqui ele usa a escala diatônica, e o exercício também é prosseguido de semi colcheias, nesse ele usa com frequência três notas por corda, com algumas repetições e alguns saltos de corda



O terceiro eu achei muito interessante, é um progressão cromática muito criativa, e bem trabalhada sua divisão rítmica são as semi colcheias o que confunde um pouco o guitarrista na execução devido ao padrão melódico do exercício.



 A forma com que foi trabalhado, a execução e a divisão rítmica desse exemplo me chamou muito a atenção, para começo de conversa ele é composto por quintinas, uma quiáltera que corresponde a cinco notas por tempo (ferrou!!!) ele faz uns movimentos interessante ao longo do exercício o que exige bastante técnica e raciocínio rápido.
O exemplo está em Lá Menor Diatônico.



O último exemplo está em Ré Maior, todo em semi colcheia, esse exercício, abusa e usa das quatro notas por cordas, tendo idas e vindas nas mesmas, o que o torna bem interessante para se executar, trás uma sonoridade bela e uma execução um tanto quanto complicada...


Treinem sempre com um metrônomo, pois você só assim você terá o real e verdadeiro desenvolvimento de técnica, comecem devagar, pois os exercícios em questão, exigem muita atenção e precisão e vão aumentando a velocidade assim que se sentirem confortáveis...

Bom...nós nos aproveitamos dos exercícios do Francesco, abusamos da boa vontade do cara e talz, pra não sair de folgados chupins de uma figa, vamos aí fazer umas propagandas do trampo o cara.

O Francesco tem alguns CDs instrumentais gravados, o ultimo deles foi gravado em 2007 intitulado Secrets Within, que por sinal é muito bom, atualmente ele também está trabalhando com uma banda de Prog Metal chamada Blind Secrets (esse cara gosta de segredos hen!!!) recentemente passou a ser endosser da ESP Guitar, é conhecido pela técnica extremamente desenvolvida palhetadas ultra-rápidas e melodias muito bem trabalhadas...
Enfim acompanhe os trampos do cara aí por que vale muito a pena.


Site - Francesco Fareri
MySpace - Francesco Fareri
Francesco Fareri - Secrets Whitin
Blind Secrets - Fanaticology

É isso aí pessoal, para quem quiser desenvolver uma palhetada 'from hell' ficam aí esses exercícios que ajudarão bastante!!!


Um Abraço à todos!!






ROCK!!!

Ciclo de Quintas e Quartas Justas

Bom Dia Pessoal!!!

Hoje estudaremos os ciclos de quinta justa e de quarta justa.
Através do ciclo de quinta justa podemos identificar todos os acidentes do Campo Harmônico Maior, e com o ciclo de quarta justa identificamos os acidentes do Campo Harmônico Menor e isso vale para qualquer tonalidade...

Mas Como funciona!!!???
Simples... Pegaremos o Campo Harmônico Maior como exemplo, o de Dó Maior não possui acidentes, então pegaremos o quinto grau de Dó, o Sol Maior esse possui um acidente, o F#... Legal! já identificamos o primeiro Campo Harmônico com acidente, agora iremos para o segundo...
Sabemos que F# é o primeiro acidente em uma tonalidade, pegaremos agora o quinto grau dele, o C#, e a tonalidade desse Campo Harmônico é Ré Maior, quinto grau da nossa primeira tonalidade, o Sol Maior.
Entenderam!!??

Vamos a mais um exemplo, continuando essa sequência, para vocês entenderem melhor. Depois de F# e C#, teremos o quinto grau de C#, o G#, teremos então F#, C# e G#, esses acidentes se referem à tonalidade de Lá Maior, que também é o quinto grau da tonalidade anterior, o Ré Maior.

Abaixo veremos todos os Campos Harmônicos com os acidentes e obedecendo o ciclo das quintas justas.

C = Não possui acidentes
G = F#
D = F# - C#
A = F# - C# - G#
E = F# - C# - G# - D#
B = F# - C# - G# - D# - A#
F# = F# - C# - G# - D# - A# E#
C# = F# - C# - G# - D# - A# E# B#

Bom, então temos aí todos os Campos Harmônicos Maiores com seus respectivos acidentes.
Reparem que não só os acidentes, mas também as tonalidades caminham em ciclo de quinta, reparem também a tonalidade pode ser determinada subindo meio tom do último acidente, por exemplo: Ré Maior, acidentes F# e C#, meio tom acima do C#, temos o Ré, que é a tonalidade em questão.
Ah!!! Uma coisinha, E# e B#, existem!!! (teoricamente falando), não estou ficando louco...Rsrsrsr!!!! para melhorar e organizar as coisas quando estamos trabalhando com Campo Harmônico, costumamos escrever assim para facilitar o entendimento e o raciocínio entre as tonalidades, as notas e os acidentes, veremos em breve que o mesmo acontecerá com os acidentes bemóis.



Agora veremos o ciclo de quartas, a aplicação e a funcionalidade é a mesma do ciclo de quintas, porém esse é referido ao Campo Harmônico Menor e é logicamente procedido de quartas.

Então agora vamos tentar entender um pouco do esquema desse ciclo...
Pegaremos o Lá Menor...Ok! esse tom não tem acidentes, então vamos para o quarto grau de Lá Menor, Ré Menor, aí já ocorre o primeiro acidente, o Bb.
O quarto grau de Bb será o Eb, e o Campo harmônico onde teremos Bb e Eb será o Sol Menor, que é o quarto grau de Ré Menor...
Agora, o quarto grau de Eb, será o Ab, teremos então Bb, Eb, Ab e a tonalidade correspondente à esses acidentes será o Dó Menor, quarto grau da tonalidade anterior, o Sol Menor.
Veremos agora caso à caso para entender melhor como funcionam.

Am = Não possui acidentes
Dm = Bb
Gm = Bb - Eb
Cm = Bb - Eb - Ab
Fm = Bb - Eb - Ab - Db
Bbm = Bb - Eb - Ab - Db - Gb
Ebm = Bb - Eb - Ab - Db - Gb - Cb
Abm = Bb - Eb - Ab - Db - Gb - Cb - Fb


Nesse caso ocorre o mesmo com as quintas, não só os acidentes, mas a sequência das tonalidades também obedecem ao ciclo de quarta justa.
Aqui também aparecem aqueles acidentes que havia comentado antes, o Cb e o Fb, fiquem atentos à eles e suas respectivas funções.

Bons Estudos!!!



ROCK!!!

12 de fevereiro de 2010

Modos Gregos :: Surgimento, Conceitos e Aplicações

Boa Tarde Pessoal!!!
Enfim um post para encerrar o todo o assunto relacionado à Modos Gregos, nesse post contaremos, um pouco do surgimento dos modos, como surgiu, por que surgiu, onde é usado, como é usado...
Enfim, como diz no título veremos todas as suas aplicações surgimento e conceito...

 

História

Historicamente, os modos eram usados especialmente na música litúrgica da Idade Média, sendo que poderíamos também classificá-los como modos "litúrgicos" ou "eclesiásticos". Existem historiadores que preferem ainda nomeá-los como "modos gregorianos", por terem sido organizados, também, pelo papa Gregório I, quando este se preocupou em organizar a música na liturgia de sua época. No final da Idade Média a maioria dos músicos foi dando notória preferência aos modos nio e eólio que posteriormente ficaram populares como Escala Maior e Escala menor. Os demais modos ficaram restritos a poucos casos, mas ainda são observados em diversos gêneros musicais. O sétimo modo, o lócrio foi criado pelos teóricos da música para completar o ciclo, mas é de raríssima utilização e pouca aplicabilidade prática. De fato, o modo lócrio existe como padrão intervalar, mas não como modo efetivamente, visto que a ausência da quinta justa impede que haja sensação de repouso na tríade sobre a nota fundamental. Por outro lado, tanto a música erudita quanto a música popular do século XX (marcadamente o jazz) acolheram o uso da quarta aumentada (ou quinta diminuta), pois a tensão proporcionada pela dissonância pode ser aproveitada com finalidades expressivas.

 


Fundamentação

Os modos baseiam-se atualmente na escala temperada ocidental, mas inicialmente eram as únicas possibilidades para a execução de determinados sons. Desde a antiga Grécia os modos já se utilizavam caracterizando a espécie de música que seria executada. Os modos, bem definidos então, eram aplicáveis de acordo com a situação, por exemplo: se a música remetia ao culto de um determinado deus deveria ser em determinado modo, e assim para cada evento que envolvesse música. Com o temperamento da escala e a estipulação de uma afinação padrão, os modos perderam gradativamente sua importância visto que a escala cromática englobava a todos e harmonicamente foi possível classificá-los dentro dos conceitos "maior e menor". O uso de frequências determinadas possibilitou o desenvolvimento das melodias na música juntamente com a harmonia e, com isto, na atualidade, os modos facilitam a compreensão do campo harmônico e sua caracterização, mas não possuem mais funções individuais. O fato de não mais estabelecermos diferença entre bemol e sustenido na escala cromática veio a restringir ainda mais o emprego de modos na música, senão como elemento teórico. Os modos podem ser entendidos com extensão da escala natural de dó maior. As notas dó ré mi fá sol lá si fazem parte de dó jônico. Se aplicarmos essas mesmas notas transformando a tônica em ré, teremos ré mi fá sol lá si dó, um ré menor dórico. Em mi menor temos mi fá sol lá si dó ré mi, um mi menor frígio, e assim por diante.

 


Os modos

Nada mais são que uma série de sons melódicos pré-definida. Ao todo são 7, mais 7 variações destes.

 


Compreendendo

Partimos da escala padrão diatônica (a que se forma pelas notas sem acidentes) dó - ré - mi - fá - sol - lá - si, e sobre cada uma destas notas criamos uma nova escala diatônica. Quando fazemos isto, a relação dos tons é alterada, consequentemente todo o campo harmônico também muda, visto que, ao estabelecer uma nota como a inicial, estabelece-se a tônica da nova escala. Para ser mais claro, na escala musical temos funções que classificamos como graus para cada uma das notas, de acordo com sua posição acerca da primeira. Portanto, (nota por nota) sendo os graus: tônica, super-tônica, mediante, sub-dominante, dominante, super-dominante e sensível (para, por exemplo: dó - ré - mi - fá - sol - lá e si), o que mudamos no sistema modal é esta função de cada uma, criando uma nova relação entre os graus e notas. Tudo isso deve-se unicamente por estabelecermos uma nova tônica mantendo os intervalos.

 

Aplicabilidade

Para aplicarmos os modos praticamente, devemos ter conhecimento sobre harmonia para compreender os encadeamentos harmônicos que cada escala modal propõe. Na realidade, é muito simples: se, por exemplo, tocamos uma música na tonalidade de dó maior, cuja tônica (estabelecemos) é o sol, estamos trabalhando com o modo "sol mixolídio" (muito usado em músicas nordestinas). Se, harmonicamente, em uma música cujo tom está em dó maior, surge um acorde de ré maior, estamos no modo "dó lídio". Conhecer os modos facilita a interpretação e composição musical, desde que tenhamos bem óbvia a questão da harmonia.

Aeeee!!! Finalmente damos por encerrado todo o assunto relacionado aos Modos, esperam que tenham gostado, e que de alguma forma, isso lhe sirvam para acrescentar em suas vidas musicais...
Carnaval chegando, ouçam muito ROCK para não se contaminarem com os axés, funks, pagodes e afins!!!
Um abraço!!!

ROCK!!!