31 de dezembro de 2011

Improvisação :: Improviso Modal – Considerações Finais

Fala Pessoal!!!

Iria encerrar a parte de modos gregos do curso no post anterior sobre o Lócrio, mas resolvi fazer esse outro post sobre considerações finais só para frizar um pouco mais sobre isso.
No fim das contas a questão da improvisação modal acaba sendo muito simples, é apenas trabalhar com aquilo que já temos.

Ou seja, tudo o que temos todas as relaçoes modais a serem feitas são provinientes da escala natural, pronto e acabou é isso, você na verdade não tem que aprender nada, decorar nada, o que tinha que aprender já foi aprendido agora o lance é saber jogar com isso.

Saber que os modos são sete, três maiores, três menores e um diminuto, que se enquadra nos menores, é importante saber dividir los de acordo com suas caracteristicas e saber obter as relações entre eles, ambos entre maiores e menores, logicamente subdivididos irão trabalhar a cerca do quarto e quinto grau e o diminuto pegando carona nos menores pelo sétimo grau.

É legal entender além dessa relação que realmente trás uma questão mais aplicada ao modo prático, o qe acontece em termos de teoria, o que vai rolar se você tem um Em, e usar o quinto grau dele e por que essa inversão lhe trará o Em Dórico, saber o que vai estar rolando nesse meio de campo.
Uma outra coisa que é importante estar resolvida.. e que o pessoal as vezes tem muitas dúvidas.. como usar os modos..
De uma certa forma da maneira que você tem duas aplicações, ou concordar com uma dissonância de um certo acorde ou trazer uma sonoridade diferenciada para tal acorde ou até mesmo uma cadência se eu tenho um Am6, me fecho no Dórico se tenho um A7 fico no Mixo, porém posso ter um Am e querer trazer uma sonoridade diferenciada usando os modos menores, isso implica em uma outra coisa.. saber a caracteristica sonora de cada modo... isso só se aprende usando e improvisando.. uma dica válida.. enfatizei beeeeeeem a nota modal na hora do improviso, destaque – a para que sua intenção modal seja percebida, não valerá de nada eu pensar um Mi Dórico por exemplo e não colocar o C#, use bends, slides, hammers e tudo o que for de mais interessante para termos a intenção modal bem expressa, lembrando que realmente o que temos que saber fazer para desvender toda a questão modal é saber trabalhar e relacionar as escalas naturais.. do mais já está tudo aí.

Entendam que já temos o conceito, o que nos resta é trabalhar com ele.
Existem muitos mitos que cercam esse universo da improvisação modal porém a coisa quando bem explicada e trabalhada realmente fica muito fácil de entender e simples de se executar!

Espero que tenham captado a mensagem, caso contrário não deixem de me contatar estou aqui para resolver as dúvidas mesmo e será sempre um prazer ajuda lôs.

Fechamos aqui toda essa parte de improviso modal, nosso próximo passo é a Escala harmônica, veremos também que não passa de uma alteração na escala natural, uma coisa é certa a escala natural é tipo uma escala matriz e tudo gira em torno dela, até mesmo as pentas que você aprende nas primeiras aulas de guitarra se formaram através delas.

É interessante, aliás é minha principal proposta nesse blog saber que as coisas tem um ponto central, a escala natural, ou o Campo Harmônico e tudo vai sendo co relacionado a eles, então para deixar as coisas bem simples é interessante sacar essa lógica, principalmente na questão dos modos assim a coisa fica mais compreendível e mais organizada é importante ampliarmos nosso raciocínio para esse tipo de coisa.

A música, a teoria melhor dizendo é muito mais intelectual do que mecanizada, logo quero dizer que tudo parte de um ponto reflexivo, não uma certa regra para obtermos certos resultado, haja visto as duzentas maneiras de se obter um raciocínio que sempre te levará para um mesmo lugar, entçap por que não fazer isso da forma mais organizada e inteligente.. ganhamos em produção e em tempo!

É isso pessoal!!!!!




ROCK!!!

Improvisação :: Modo Diminuto - Lócrio

Boa Tarde Pessoal!!! Tudo Beleza!!!

Chegamos ao último dia do ano e também ao último modo a ser estudado!! Wooooww!!! Bela conhecidência!

Veremos hoje o Lócrio, modo diminuto, também pode ser considerado um modo menor, devido a terça já vi muita gente fazendo dessa forma, também está certo.

Bom... o lócrio é o cara anti-social da parada, ele é o tipo.. Não mexa comigo! Mas entendendo bem como ele funciona fica fácil de compreender .

Trás contigo uma sonoridade, realmente bem particular e diferenciada, e é bem pouco usado, o diminuto em si é uma função que aparece pouco...

É formada pela seguinte organização intervalar:  T 2m 3m 4J 5b 6m 7m

Podemos pegar como base o modo menor natural (Eólio) se diferencia por ter a 2b e a 5b

Então vamos localizar esse cara no Campo Harmônico:

Tomaremos como base o próprio Eólio em Am

Am Eólio : T – 2M – 3m – 4J – 5J – 6m – 7m ->  A – B – C – D – E – F – G

Am Lócrio: T - 2m - 3m - 4J - 5b - 6m – 7m -> A – Bb – C – D – Eb – F – G


Legal! Analisando a cedência que o Am Lócrio nos deu podemos entender que temos aqui Sol Eólio, Sol menor natural, logo, subentendemos que o Lá Lócrio está localizado no seu sétimo grau, ou seja para Am será Gm e será assim para todas as tonalidades, para encontrar o lócrio você pensa o sétimo grau do tom.
Segue mais alguns exemplos:

Dm – Dm Lócrio – Escala – Cm

Em – Em Lócrio – Escala - Dm

Gm – Gm Lócrio – Escala - Fm

Bm – Bm Lócrio – Escala – Am


Em relação aos arpejos, como o lócrio é um modo mais ‘reservado’ indico a vocês usarem apenas os arpejos diminutos  do próprio sétimo grau, para enfatizar suas dissonâncias.
Acordes Lócrios: Adim, Am7(b5)


Pessoal, do lócrio é isso... espero que entendam, caso contrário me escrevam!

ROCK!!!

28 de dezembro de 2011

Improvisação :: Modos Maiores

Fala Pessoal!

Agora trataremos dos modos maiores, faremos da mesma maneira que fizemos nos menores, usaremos a mesma estruturação acredito que organização é fundamental para alcançar resultados desejados.
Pois bem... vamos aos conteúdos. Já vimos que possuímos dois modos maiores... Mixolídio e Lídio... pois bem vamos então as suas funções...

Modo Jônio (Natural):  T – 2M – 3M – 4J – 5J – 6M – 7M  ->  C – D – E – F – G – A - B        

Modo Mixolídio:  T – 2M – 3M – 4J – 5J – 6M – 7m ->  C – D – E – F – G – A – Bb

Modo Lídio:  T – 2M – 3M – 4A – 5J – 6M – 7M  ->  C – D – E – F# – G – A - B         

Então beleza... temos aqui a estruturação deles agora vou explicar como funciona tudo isso... Primeiramente coloquei o modo natural para nos servir de base para podermos trabalhar os outros dois, o modo mixo é um modo maior com a sétima menor, maior com a sétima menor nos remete ao acorde X7, o acorde dominante, usado muito em blues e jazz por exemplo...

O Lídio é um modo maior com a quarta aumentada.. é um modo bem curioso, aparesar dessa dissonância pesada, que é a 4A, musicalmente ele costuma soar de forma bem amistosa , muito usado no rock instrumental por caras como Steve Vai, Joe Satriani, John Petrucci entre outros...

Aplicando dentro de uma tonalidade, Dó Maior, por exemplo seguindo a idéia de um tom sem acidentes, em termos de escala no modo Mixo o Fá maior e no modo Lídio o Sol Maior , a mesma relação I IV V que tivemos para os menores temos para os maiores.            
Logo caímos no seguinte esquema:

Dó Maior – Dó Mixo – IV – Fá Maior
Dó Maior – Dó Lídio – V – Sol Maior

São essas as escalas que devemos usar.. para o pessoal assim como eu  acustumado a pensar pela relativa ainda teremos mais um passo que será..

Dó Maior – Dó Mixo – IV – Fá Maior – Relativa - Dm
Dó Maior – Dó Lídio – V – Sol Maior – Relativa – Em

Então no final das situações deveremos usar Dm e Em, respectivamente.

Agora falaremos dos arpejos:

Em relação ao Lídio, usaremos o mesmo esquema do I IV V do quarto grau de Dó Maior, já que estamos usando ele... teremos a seguinte relação

Dó Lídio – Escala – Sol Maior – Arpejos – I IV V – G, C, D – Relativos: Em, Am, Bm

O Mixo, por ser o modo do acorde dominante se torna um pouco enjoado em relação aos arpejos, pois a sétima menir acaba sendo um intervalo que restringe um pouco o uso dos arpejos, aconselha se o uso do V7 e do VII(b5) da escala.

Agora partiremos para os acordes modais.... lembrando que aqui teremos o mesmo esquema dos menores, os acordes serão aqueles que você pode usar a favor do modo ou para trazer uma sonoridade diferenciada através da dissonância do modo em cima de um acorde natural.


Acordes Lídios: C, Cmaj7, C9, C6, C(#4), Csus2
Acordes Mixos: C7, C7(sus4), Cm7(b5)

É isso aí pessoal dúvidas é só da um toque... de modos maiores é isso tudo ae!


ROCK!!!

Improvisação :: Modos Menores

Boa Tarde Pessoal!!!

Primeiro gostaria de parabenizar e agradecer todos vocês, ultrapassamos as 500 visitas diárias hoje!!! Valeu mesmo pessoal, isso é muito importante para todos nós e é muito bom saber que o blog cresce dia à dia!!! Rock n´ Roll!!!!!

Bom.. voltando ao assunto.. continuaremos nosso curso! Já vemos a iniciação em improviso modal, modos naturais, agora entraremos nos modos dissonantes, para isso gostaria de organizar bem as coisas, e dividir os modos por post, veremos primeiro os menores (Dórico, Frígio) os maiores (Lídio e Mixo) e para finalizar o único diminuto (Lócrio) acho que assim a parada fica mais organizada!

So Let´s Go! Modos menores, possuímos dois, o Dórico que mantém a estrutura da escala natural adicionando a sexta maior e o Frígio que também parte da escala natural porém com a segunda menor.
Teremos essa divisão intervalar:
Dórico: T – 2M – 3m – 4J – 5J – 6M – 7m
Frígio: T – 2m – 3m – 4J – 5J – 6m – 7m

Vamos agora aplicar em uma tonalidade para ver o resultado que teremos:
Aproveitamos o nosso querido Lá Menor sem acidentes para distribuir na cadeia dos intervalos:

Lá Eólio: T – 2M 3m- 4J – 5J – 6m – 7m  ->  A – B – C – D – E – F – G   


Lá Dórico: T – 2M – 3m – 4J – 5J – 6M – 7m ->  A – B – C – D – E – F# - G


Frígio: T – 2m – 3m – 4J – 5J – 6m – 7m ->  A Bb – C – D – E – F – G

Antes dos modos coloquei o modo eólio (menor natural) para podermos compara certinho onde ocorreram as mudanças, enfim no dórico como sexta maior temos o Fa# e no Frígio como segunda menor o Bb.
Agora como usa-los... Se você reparar o Lá Eólio é a escala natural de mi menor e o Lá Frígio a escala natural de re menor.
Então temos o seguinte esquema:
Modo Natural: IV – Modo Frígio
                            V – Modo Dórico
Pensando o quarto grau do modo natural você tem o modo frígio e pensando o quinto grau do modo natural você tem o dórico.. exemplificando a relação:

Am – IV – Dm – Lá Frígio
Am – V – Em – Lá Dórico



Dentro dessa relação vemos que os acidentes se encaixam perfeitamente de acordo com a função e a distribuíção dos modos.
Não temos só as escalas.. ainda podemos usar os arpejos... usaremos a mesma relação dos modos naturais, porém agora pensando na escala do modo, pois só ela trará as notas dissonantes dos modos.
Então teremmos:

Am Dórico – Escala – Em – Arpejos – I IV V de Em – Em – Am – Bm -> Relativos: G – C - D                                  
Am Frígio – Escala – Dm – Arpejos – I IV V de Dm – Dm – Gm – Am -> Relativos: F – Bb – C


Toda essa linha de raciocínio serve para todas as tonalidades, fiz por Am para facilitar a compreenção, mas tudo o que foi usado aqui em Am é adaptável para todos os tons.´

Agora falaremos um pouco sobre os acordes modais.. que são aqueles acordes na qual você pode aplicar os modos... lembrando que temos duas maneiras de aplicar isso, concordando com a dissonância do acorde, ou trazendo uma nova sonoridade para um acorde... digamos natural (sem extensçoes modais)

Acordes Dóricos: Am, Am7, Am6, Am7/13, Am9, Am7/9, Asus2, Asus4
Acordes Frígios: Am, Am7, Am7/b9, Asus4, Am/b13

Essas são algumas opções harmonicas das quais podemos aplicar tais modos.
Galera.. sobre os modos menores é isso aí... dúvidas me escrevam no email... ramon.domingoos@hotmail.com
Quem precisar de mais materiais, ou playbacks para improvisação é só me dar um toque!


ROCK!!!                                                                                                                                                                                              

27 de dezembro de 2011

Improvisação :: Improviso Modal - Modos Naturais

Olá Pessoal,
Como vão todos... tudo tranquilo!!
Não tem como falar de improvisação modal sem falar de Modos Gregos, a concepção de Modos Gregos, é complexa isso é fato, porém não é complicada, o problema é que temos muitos fatores, e muitas maneiras de se enxergar cada modo e cada função, históricamente os Modos Gregos tem toda uma explicação teórica muito interessante,quem estiver afim de conhecer é só acessar os posts antigos nos arquivos por que tem tudo isso no blog.
Eu vou dar uma resumida no assunto para não alongar muito o assunto...
Toda essa história surgiu na Grécia, um país formado por ilhas, por localidades até certo ponto distintas e cada uma com uma cultura até certo ponto própria, logo musicalmente cada uma maneira própria de tocar e de ver entender as notas, então um padre chamada Gregório resolver classificar cada maneira de entender esse universo musical como modos, então você tinha o modo Dórico para a região Dórica o modo Lídio para a região Lídia e assim por diante.
Então surgem os modos de acordo com a maneira de cada região tinha de ver todas as classificaçãoes harmônicas e melódicas.
Então resultaram em sete modo
Jônio: Modo Maior Natural
Frígio: Modo Menor com a 2m
Dórico: Modo Menor com a 6M
Mixolídio: Modo Maior com a 7m
Lídio: Modo Maior com a 4ª
Eólio: Modo Menor Natural
Lócrio: Modo Diminuto com a 2m, 5dim e 7m

Então cada modo tinha sua dissonância, isso de uma certa maneira gera uma outra tonalidade, o que veremos mais a frente.
Hoje nos concentraremos nos modos naturais, maiores e menores, Jônio e Eólio, respectivamente, o modo natural seria a propria escala.
Então se temos Dó Maior o modo Jônio desse tom, ou acorde será o próprio Dó, e sim! O seu Eólio será o Am, que é o modo Menor Natural.
Se temos Sol Maior, o Jônio é o próprio Sol Maior, seu eólio o Mi Menor.
E isso rola para os tons menores, Lá Menor o seu Eolío é o própio Lá Menor e o Jônio o Dó Maior, Mi  Menor tem seu eólio no próprio Mi Menor e o Jônio no Sol Maior e segue essa idéia para todos os outros tons.
Resumindo... os modos naturais, são as proprias tonalidades, então em termos de escala se você vai pensar esses modos você pensa na própria escala do acorde.
Ainda temos com uma certa frequência os arpejos, que podem ser usados tanto em tríades como em tétrades, são indiacados tanto para maior e menor o I IV e o V caíremos nesse esquema:
Acorde Am
Arpejos: Am, Dm, Em -> Relativos: C, F, G
Essa relação de I IV e V na combinação de notas gera um resultado satisfatório para o acorde, ainda pode ser usados os relativos.
Para um acorde maior o esquema é o mesmo...
Acorde G
Arpejos: G, C, D -> Relativos: Em, Am, Bm
No geral é isso aí pessoal, dúvidas deixem nos comentários...

ROCK!!!

26 de dezembro de 2011

Improvisação : Improviso Modal


Fala aí Galera!!!
Como andam as coisas por ai....
Continuaremos então com nosso curso sobre improvisação, já vemos tudo o que corresponde ao mundo tonal, improvisação por tom, agora caíremos no universo modal.
Antes de ensinar vocês a usarem esse tipo de conceito seria interessante, enterdermos como funciona no geral essa questão de improvisação modal, acho que na hora que aplicar a coisa fica mais fácil.
Primeiramente.. improvisação modal équando você aplica todas as funções melódicas a um acorde específico, um até mesmo a uma cadência, e essa aplicação melódica pode ser feita da maneira que o executante quiser, você pode se manter no modo, trazer algumas dissonâncias usando outras modulações.
Nesse post não vou entrar diretamente na aplicação dos modos, quero primeiro que vocês entendam toda essa questão da improvisação modal, é interessante dividir bem esse assunto, é simples de entender a coisa só tem que ser bem estruturada e explicada, aí fica bem simples de entender.
Então voltaremos agora para o modo prático e entenderemos no princípio como funciona essa improvisação tomamos como exemplo a seguinte cadência.

Am -  C – D – G

Então temos tais acordes, a príncipio tom de Lá Menor, porém temos o Ré Maior que tem como terça o Fa#, no tom de Lá Menor o Fá é natural, surge então a questão... como resolver  a questão do Fa#.
Temos várias maneiras de resolver essa parada aí... você pode modalizar no Ré e em cima desse acorde você usa as funcões tonais desse acorde, como se ele fosse uma tonalidade, aí todas as escalas e possíveis arpejos que você usará tera o Ré como referência. Isso seria improvisação modal, você pensar exclusivamente em um acorde, trazendo as funções melódicas sempre aplicadas diretamente a eles.
Aí sempre surge a questão... Eu apenas posso usar a improvisação modal quando eu tiver um acorde que salta do tom?
A resposta seria não! Você pode mesmo tendo um centro tonal, aplicar as funções modais... tomaremos como exemplo tais acordes:

Am -  C – Dm – G

O que temos aqui é a mesma cadência anterior, porém agora tonal, pois a terça do Ré, é menor então temos um Fá, posso pensar Lá Menor para todo mundo, como posso modalizar em um, dois, ou até mesmo em todos os acordes... Então você pode usar a improvisação modal mesmo dentro de um tom, sua improvisação acaba sendo mais ‘comportada’ nem melhor nem pior nem errada nem certa, o que devemos pensar é aquilo que queremos em termos de sonoridade

Voltando a cadência anterior...

Am -  C – D – G

Podemos modalizar na cadência toda, lembram da terça do Ré o Fá# em relação ao Lá Menor ele é a sexta maior, um modo menor com a sexta maior se caracteria por ser o modo dórico, o modo dórico é o quinto grau do modo natural então em relação ao lá menor Mi Menor será o Dórico, então usando a escala de Menor teremos o Lá Dórico e que será efetivo para todos os acordes da progressão, ainda podemos usar a penta menor com sexta, conhecida também por penta dórica, que cai nas mesmas funções do modo, e não deixa de ser uma improvisação modal.
Então é isso pessoal, esse post serve para entendermos todo esse princípio e desmistificar alguns mitos, improvisação modal não é só inversçao de tons e escalas, pensar em um acorde fora do tom, de modo geral é pensar exclusivamente em um acorde seja ele o que for!


ROCK!!!



13 de dezembro de 2011

Improvisação :: Blues - Penta Menor Com Sexta

Olá Amigos!!!

Seguimos então nosso curso, hoje abordarei a penta menor com sexta, no caso a sexta maior, não é muito utilizada no Blues mas vez ou outra da as caras, eu acho interessante, pois se trata de uma sonoridade diferenciada, e curto esse tipo de coisa.

Sua estrutura intervalísta pode ser abrangida de duas formas:

T 3m 4J 5J 6M 7m
Aqui a gente somente agrega a sexta!

T 3m 4J 5J 6M
Nessa formação a gente troca a sétima menor pela sexta maior!


Acredito que ambas são válidas pois já vi as duas maneiras por aí

O uso da sexta geralmente está relacionado com a terça do quarto grau!
Da seguinte forma, para entender isso tomaremos como exemplo a harmonia em blues que já vinhamos usando.

A7     D7      E7

Considerando Lá como tom, no sexto grau teremos o Fá# que é a terã menor do acorde subsequente, o Ré, e de certa forma em relação a Mi faz a nona!

Também vemos muita da aplicação dessa escala em Country, e na música latina, a exemplo do guitarrista Carlos Santana!

Nos posts do blog temos essa escala, dúvidas é só da um toque!!!

Valeu!!!


ROCK!!!

12 de dezembro de 2011

Improvisação :: Blues - Penta Com Sétima

Fala Pessoal!!!

Continuamos então nosso curso, agora falaremos de uma outra escala também muito usada nesse meio 'bluesístico', falaremos da Penta Com Sétima, uma escala maior, com a adição da sétima menor. basicamente como funciona a harmonia no blues.

Ainda não entremos em improvisação modal, mas veremos um pouco disso no momento já que a aplicação dessas escala se faz através do raciocínio modal.

Temos dois tipos de improvisação e o modal e o tonal, improvisação modal seria pensarmos a improvisação e as funções melódicas e harmonicas através dos acordes da harmonia, então você não considera uma tonalidade ou uma escala para toda a música e sim uma escala para todos os acordes nela inserido, ao contrário da improvisação tonal, que você considera um tom e através desse tom você tem uma escala para improvisar em toda a harmonia.

Pois bem, para o uso dessa escala deveremos pensar modalmente, consideramos então tal harmonia:

A7   D7   E7

É a mesma harmonia que usamos como exemplo no post anterior, aqui iremos usar a penta de A7 de D7 e de E7 para os respectivos acordes.

Tomem cuidado o pensamento modal acaba atrapalhando um pouco o raciocínio, evite muitos grandes de regiões no braço do instrumento, isso faz com que seu improviso perca a naturalidade, saiba que em uma situação como essa, na cadência (I IV V) que ocorre na maioria das harmonias de blues.. logo abaixo do primeiro shape de A7, você tem o quarto de D7 e o terceiro de E7, fazendo tais relações fica mais seguro a improvisação...

Galera, quem quiser backing tracks de qualquer que for o estilo deixa o email e o tipo de som que quer no comentário que eu mando tenho.

Do mais é isso aí... continuem estudando.. os shapes dessa escala estão no blog também!


ROCK!!!

Improvisação :: Blues - Penta Blues

Fala ae Galera!!!!

Tudo beleza....!!!

Continuamos então com nosso curso sobre improvisação...
O assunto a ser abordado hoje é a Penta Blues, já comentamos algumas coisinhas dessa escala nos posts anteriores, mas vamos mais a fundo hoje.

A Penta Blues é uma variação da Penta Menor, com o acréscimo da quinta diminuta, essa dissonância acaba por ser a principal sonoridade da escala e até propriamente dizendo do Blues, que se caracteriza basicamente pelo fato de ter uma sonoridade tão distinta.

Na Penta Blues a gente não possui maior apenas menor e iremos usar da seguinte forma.
Para entender sua aplicação é interessante visualizar como se constroi a harmonia do blues, pasicamente o que temos são acordes com sétima em uma cadência (I IV V) na seguinte forma

I         IV         V
C7     F7        G7
A7     D7        E7

Então aplicaremos a Penta Blues, sendo ela menor mesmo em cima dessa harmonia que pode ser considerada uma harmonia maior.
Essa inversão gerará uma sonoridade muito própria do estilo e quando ocorrer uma tonalidade menor usamos a própria escala do tom.

Na Penta Blues então, como vocês já sabem possuímosa quinta bemol, que é a principal nota da escala, para termos um improviso legal em blues e bem caracterizado é interessante enfatizar bastante a blue note.

Particularmente gosto de pensar ao meio de um improviso em blues na penta convencional e adicionar as blue note a parte assim dou uma exclusividade maior pra essa nota.

É interessante não apenas usar a digitação para tocar essa nota, podemos usar as mais diversas técnicas de expressão para termos a blue note, bends, vibratos, slides, ligados, são maneiras mais ricas e criativas de se fazer um blues e tirar seu improviso do previsível.

Então é isso galera, qulaquer dúvida da um toque, todas as escalas mencionadas nesse curso tem no blog é só dar uma olhada.

Valeu Pessoal!!

ROCK!!!

10 de dezembro de 2011

Música Como Profissão


Boa Tarde pessoal!

Hoje deixaremos toda a parte teórica e tecnoprática de lado para tratar de um outro assunto no qual ainda não abordamos com uma certa contextualidade.
   
Falaremos de música, como mercado, campo de atuação, e as possibilidades na qual temos para trabalhar.
 
Esse texto, essa crítica na verdade foi idéia do meu grande amigo e co-redator do blog Rafael Cortez, ele deu a idéia, desenvolveu o tema e eu de acordo com as minhas experiências completei em alguma coisa.
  
Enfim vamos ao que interessa, vamos falar do campo de atuação nessa profissão, para falar disso, não podemos fugir de alguns contextos históricos.

Primeiramente, como surgiu essa profissão?
 Assim como qualquer outra a música, tratando essa como profissão mesmo, onde dentro desse conhecimento, alguns resolvem se aprofundar, se tornando “pesquisadores”, então esses se tornavam os conhecidos professores, algo como temos hoje, porém atualmente temos todo o conceito pronto. Assim o músico foi se desenvolvendo, tudo de um ponto inicial de conhecimento dentro disso a pessoa escolhe onde atuar, ou opitar pelo lado educacional, ou mais setístico, com o serviço da tecnologia, possibilitou-se novos leque de atuação, como estúdios, rádio e TV. Enfim a música se desenvolveu juntamente com a sociedade.

Com o crescimento da profissão e até mesmo a formalidade da mesma, logo surgiram os centros educacionais, as escolas, posteriormente os conservatórios e faculdades, que forma, os músicos ditos, profissionais.

Aqui nessa etapa acredito que posso dizer que a música se difunde como ciência.
  
Porém mesmo tendo toda essa formalidade do ensino da música ele se faz pouco acadêmico, primeiramente não se precisa de um diploma para exercer a função de músico, isso ao mesmo tempo que é bom é ruim....
    
Bom porque temos talentos indiscutíveis que nunca pisariam em uma escola, outrora temos os indivíduos que tocam meia-dúzia de acordes tem um banco e um violão e saem por aí tirando o emprego de quem realmente toca, ainda temos que lidar com isso, concorrência sem especialização, porém com o preço baixo, o que conta para o mercado de trabalho não é o talento e sim o baixo custo.

Diante das minhas experiências como músico, vejo que música possuí vários segmentos de atuação e até mesmo relação com outras profissões que se misturam com a música, o exemplo da rádio, televisão e publicidade e propaganda.

Acredito que nesses anos de profissão, não - , mas que já me mostraram o grande algoz do desenvolvimento da música como profissão é o status, eu tenho uma frase que resume muito bem essa realidade: “Não importa o que você toca, e sim com quem você toca!” Isso é fato!
Então se você não sabe nada de guitarra por exemplo, mas já enrolou cabos pro guitarrista do Fresno, você já toca muito melhor do que aquele guitarrista pouco conhecido mas que detona na guitarra.
O status nessa profissão realmente ofusca certos talentos.

Ainda temos a música-produto, digo isso em relação à música de moda, onde um artista estoura durante seis meses depois somem, são todos frutos de uma indústria cultural, na qual as gravadoras selecionam um bonitinho qualquer e o transformam em um produto, ganham -  de dinheiros e acabam trazendo músicos excelentes para fazer a banda do bonitinho que está cantando, então temos o artista e os músicos, o artista aparece, é imagem, o músico toca, também temos o músico/artista o que concretiza uma imagem legal e ainda toca muito bem.

Acredito que seria interessante falar sobre remuneração, isso é importante, digo a vocês, já foi pior, porém hoje a música é tratada de forma mais séria, isso porque tivemos alguns expoentes que lutaram pela legitimação da mesma.

Já foi pior, mas também poderia estar melhor, a música ainda tende a se desvalorizar, porque ainda temos pessoas que não levam a música como profissão, fazendo isso por prazer, por hobby, logicamente alguns imbecís ainda tratam a música como diversão e você não pode ser remunerado através de uma diversão...
Conceitos, preconceitos que precisariam ser repudiados.
Uma coisa que vejo bastante... 

O camarada começa a fazer aulas de guitarra quer ser famoso, ser um rockstar! Não, você não irá ficar famoso pra ser famoso você precisa ter um material que convença meio mundo, em outras palavras: Sua música tem que fazer a cabeça da galera. A convenhamos hoje em dia é muito fácil gravar e publicar, então temos milhares de músicos procurando a isca do sucesso dessa maneira, então fama acaba sendo loteria.
Você pode ser reconhecido por um trabalho bem feito, o que eu já acho bem interessante, ser aquele músico diferenciado que todo mundo quer ver tocar.

Para finalizar, acredito que nessa profissão bem sucedido é aquele que toca com um monte de gente em um monte de lugares, nos melhores e piores palcos da vida e tem um Know How absurdo, nesse ramo.
A questão da experiência é muito importante, então toque com todos e de tudo trate sempre sua profissão com o devido respeito.

   
 ROCK!!!

Improvisação :: Blues


Fala pessoal, como vão vocês? Tudo ok? Espero que sim!


Bom, continuaremos como nosso curso sobre improvisação. Até agora vimos: Os conceitos básicos, Relativas, improvisações em pentas, diatônicas e o uso dos arpejos em tríade ou tétrade, passando tudo isso dentro das improvisações em vamp tonal e depois veremos mais a fundo a modal.

Hoje iniciaremos a improvisação em Blues, antes de entender todos os conceitos práticos e teóricos, seria interessante estudar primeiramente a história e o surgimento do mesmo, pois isso alavancará conteúdos e conceitos importantes para depois citar depois todo o funcionamento harmônico e melódico do Blues.

Proveniente/ Oriundo dos EUA através dos negros que até então trabalhavam como escravos em terras americanas a música, era uma válvula de escape da tristeza da vida sacrificada nos campos e lavouras, o andamento tercinado o qual conhecemos por Shuflle remetia a sonoridade dos trens, o qual muito desses negros frequentavam bastante. Pronto! Bastou esses fatores para desenvolver um dos estilos mais criativos que possuímos, então esse gênero triste de música, recebeu o nome de Blues
  
Blues mais propriamente, Blue a cor azul, na cultura americana significa tristeza, o que seria o cinza para a nossa cultura.
    
Em termos musicais o Blues trouxe algumas influências do Jazz, principalmente a harmonia usando muitos acordes dominantes.

Antes de entrarmos direto nas escalas a improvisação, veremos toda a estruturação harmônica, o que é bem simples...

Já mencionei que em termos harmônicos o Blues tem muitas raízes do Jazz, porém aqui a coisa é mais simples, geralmente o Blues é formado pela seguinte cadência:

    (I, lV, V)

Exemplos:
                   A7   D7  E7
                   E7   A7  B7 
                   C7   F7  G7
                   A7   C7  D7

Vê-se com grande frequência a cadência seguida desses acordes, primeiro, quarto e quinto grau, encaixando sempre no padrão de 12 compassos, o Blues sempre foi um estilo harmonicamente bem conceituado nessas idéias.

Agora enfim entraremos nas escalas.

A primeira a ser estudada será a Penta Blues, que possui uma aplicação no mínimo inusitada, porém disso comentarei depois. A Penta Blues é um derivado da Penta que já conhecemos, adicionando a quinta diminuta, então em sua cadeia intervalar teremos:

T- 3m- 4J- 5º - 5J- 7m


Ex:    Am => A - C - D- Eb - E – G
        
         Em => E - G - A - Bb - B- D

         Gm => G - Bb - Db - D – F
        
         Dm => D - F - G - Ab- A – C

    Seriam esses alguns exemplos de formação intervalar das escalas...
    As notas sublinhadas são as 5ª diminutas conhecidas como Blue note.

    Pode-se considerar a – das mesmas:

           4A = 5º

          Penta Blues: T – 3mº - 4J- 4A/5º - 5J – 7m

As duas maneiras estão corretas!

Agora vamos a aplicação, algo que disse a vocês que seria meio estranho, pois bem, vamos a eles...
    
O Blues em sua maioria na parte harmônica costuma ser maior e temos uma escala a Penta Blues, que ela só tem menor e agora?

O que acontece aqui é a grande característica do Blues, esta nossa inversão de escala/acorde.
    
 Você terá que aplicar a Penta Blues na harmonia maior, o choque entre a escala/acorde, - é grande característica do gênero.
    Então teremos em breve exemplos:
 
Blues em LÁ => Penta Blues Am
Blues em Mi => Penta Blues Em
Blues em Mi => Penta Blues Gm
Blues em Ré => Penta Blues Dm


Esse choque sonoro de meio tom entre terças e quintas é o maior responsável por nos trazer essa dissonância já conhecida e tal característica do gênero.

Então, faremos dessa forma, não veremos penta maior nem relativas, aplica-se diretamente á escala menor do tom.

Temos também o Blues menor, que é uns desses mais contemporâneos de caras como Gary Moore por exemplo, nesse caso aplica-se a escala Blues em cima do próprio  tom menor mesmo, como já estávamos a fazer...

Bom por enquanto é isso todos os padrõe de Blues e escalas se encontram no Blog, qualquer coisa é só é pesquisar ou perguntar nos comentários, espero que tenham gostado!


ROCK!